Toada do amor
E o amor sempre nessa toada:
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?
[...]
Carlos Drummond de Andrade
Na terceira estrofe, no lugar de se perguntar “que graça que a vida teria?”, pergunta-se “que graça que a vida tinha?”.
Explique que sentido isso cria.
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A operação pela construção popular dá ao texto um tom mais coloquial.
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