• Matéria: Geografia
  • Autor: anaclarafariasf
  • Perguntado 6 anos atrás

Qual a relação entre a ebola e a covid-19 ?

Respostas

respondido por: vitinhomilgrau0k7
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Resposta:

A epidemia de ebola que, entre 2013 e 2016, provocou a morte de mais de 11 mil pessoas no oeste da África, mostrou lições importantes para a governos e agências humanitárias que se preparam para lidar agora com a pandemia do coronavírus no continente africano.

Em ambos os casos, os surtos foram provocados por tipos de vírus para os quais não existiam vacinas disponíveis. A prevenção era a única forma possível de frear a transmissão. A vacina do ebola só foi descoberta em 2016. Já para o coronavírus, não existe ainda vacinação possível.

Uma característica do coronavírus é que ele é um vírus ainda pouco conhecido, com uma alta taxa de transmissão e uma abrangência global. Ele ameaça não só a saúde das pessoas mas também as estruturas sociais e a economia. Ele não está confinado a uma ou a certas regiões específicas, mas a países e regiões inteiras, tendo adquirido proporções de uma pandemia, sem respeitar fronteiras geográficas.

Um fator importante comum às duas epidemias é a falta de ferramentas de saúde adequadas como vacina, tratamentos e diagnósticos. Na grande epidemia de ebola que acometeu o Oeste da África em 2014 e 2015, não havia perspectiva de medicamentos nem mesmo vacinas, o que nos deixava sem alternativas para manejar os casos, além dos cuidados e isolamento das pessoas infectadas. Neste último [surto] na República Democrática do Congo, já dispúnhamos de vacinas em fase avançada de desenvolvimento e pudemos adotar uma estratégia que incluiu a vacinação das comunidades.

Com a pandemia do covid-19, nos vemos novamente diante de uma situação difícil, na qual não dispomos de vacinas, medicamentos e testes eficazes e adequados. Temos levantado nossa voz para pedir que seja priorizado o desenvolvimento destas novas ferramentas em caráter de urgência para o enfrentamento da do covid-19, mas isso não é suficiente. Precisamos garantir que uma vez aprovados, elas sejam acessíveis e disponíveis a todos os países e pessoas afetados, de acordo com o grau de necessidade. Não podemos deixar que patentes e monopólios tornem essas ferramentas um luxo, somente acessível para aqueles que podem pagar.

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