Respostas
Resposta:
Para o faraó, a morte era apenas uma passagem: havia vida do outro lado e, lá, ele continuaria reinando. Por isso, ele passava a vida construindo sua tumba. No começo, erigiam-se as pirâmides, mas os saques constantes forçaram a criação do Vale dos Reis, um cemitério nobre e mais protegido, em Tebas. Quando morria, o faraó era honrado com festas, cânticos e a leitura do Livro dos Mortos, em que sua alma e seu corpo eram entregues aos deuses Anúbis ou Osíris. Isso acontecia no processo de mumificação, em tendas fora das tumbas. Com o cadáver pronto, havia uma procissão com carpideiras (mulheres contratadas para chorar a morte) e queima de incenso até o enterro. A importância dada à morte era tanta que, não fossem as descobertas feitas nas tumbas, muito do que sabemos sobre cultura egípcia seria mera especulação
Explicação:
Os antigos Egípcios tomavam todas as precauções para sobreviverem à morte, alcançando o Além e gozando aí um estado de existência correto. Contudo, até nós chegaram somente os vestígios funerários dos ricos e poderosos, não se conservando elementos da grande maioria da população, pelo que sabemos pouco sobre a atitude do povo face à morte e preparação para esse acontecimento. O pensamento egípcio estabelecia que a continuação da vida extraterrena dependia da sobrevivência do nome da pessoa, da conservação do seu corpo, do aprovisionamento regular de alimentos e da possibilidade de superar os perigos e provas que poderiam dificultar e impedir o avanço deste para o outro mundo. Neste sentido estabeleceram um conjunto de procedimentos.
Resposta:
O faraó, como era considerado um ser divino e detinha plenos poderes, exibia essa condição preparando as condições para quando morresse: seu túmulo era maior que os túmulos das pessoas comuns: as pirâmides, imensas, construídas ao longo de anos, eram representações de sua condição especial. Dentro delas, os inúmeros tesouros que eram enterrados com ele davam a dimensão dos bens e poder que detinha.