Por que Kant afirma que aquilo que chama de factum da razão é uma proposição (ou
juízo) sintética(o) a priori?
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Oii, então... Kant afirma que a vontade independe de experiências, portanto é uma vontade pura a qual determinada pela simples forma de lei, é a suprema de todas as máximas. No factum da razão, é uma preposição sintética a priori porque como no exemplo que ele citou na Crítica da Razão Prática, sobre a liberdade, ela não é demonstrada empiricamente e nem mesmo de forma pura: “não é fundamentada sobre nenhuma intuição, seja pura ou empírica”. Portanto, ela independe de experiências, ou outro fator exterior, e sim de uma regra que determina a priori meramente a vontade com respeito à forma de suas máximas, a qual é serve meramente à forma subjetiva (sendo aqui, a lei) das proposições fundamentais; e esta consciência que temos dessa lei fundamental é determinante mediante a forma objetiva de uma lei geral, denominada factum da razão.
Resumindo, todos nós temos uma vontade máxima (ao pé da letra, seria um objetivo, só que ele é espontâneo, não é empírico e nem visa uma finalidade, portanto, é sintético a priori), essa vontade torna-se uma lei universal, posto que não busca um interesse próprio. E nisso, Kant denomina a consciência dessa lei fundamental um factum da razão.
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