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Segundo pesquisas, de 1500 a 1900, morreram aproximadamente 2 milhões de marinheiros vitímas da doença. Foram várias as teorias dos estudiosos da época, sendo que a doença tinha diferentes nomes, como "a peste das naus" (espanhóis), o "mal de Luanda" (portugueses) e "peste do mar" (ingleses).
A falta de vitamina C desencadeia uma série de desequilíbrios no organismo, sobretudo na produção do colágeno.
Os principais sintomas são:
- Hemorragias nas gengivas sem causa aparente
- Hemorragias na pele com demora no processo de cicatrização.
- Dentes soltos
- Dor muscular e nas articulações
- Cansaço
O escorbuto foi uma doença muito comum na Idade Média. Principalmente na Europa, nos invernos intensos quando as pessoas deixavam de produzir, e, portanto de consumir alimentos ricos em vitamina C e na época das navegações, pois os marinheiros ficavam muito tempo no mar, e por isso não se alimentavam de frutas e verduras.
Por volta do séc. XVII, os ingleses passaram a produzir e consumir batatas, o que diminuiu significativamente o número de casos de escorbuto.
Porém, sem perceber a relação entre a mudança na alimentação e a diminuição dos casos da doença, entre os marinheiros o escorbuto se tornou uma “epidemia”.