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Olá, a Índia deve disputar duas partidas de críquete contra as Índias Ocidentais – a equipe nacional combinada de quinze nações e dependências caribenhas – no Central Broward Stadium, a 8 km do centro de Fort Lauderdale (Flórida, EUA). Será um joo importante, sobretudo para os indianos porque quando se trata de críquete geralmente fala-se sobre a Índia. Eles são a força motriz do jogo, e o maior fornecedor de prestações de serviços de televisão e de marketing para o esporte.
Lá, todo mundo sabe disso, e os políticos nunca ficam longe de jogos de críquete – como primeiro-ministro nacionalista Narendra Modi, um fundamentalista hindu.
A Índia é enorme, com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, e o críquete é de longe o esporte preferido. As audiências de televisão são surpreendentes: o recente confronto com o Paquistão na Copa do Mundo de Críquete, em junho de 2019, foi assistido por um bilhão de pessoas.
Com tantos olhos, é um grande negócio. A maior empresa de TV paga da Índia, a Star Sports, paga 8,5 milhões de dólares por jogo para transmitir a Indian Premier League (IPL), atrás apenas da NFL e da Premier League inglesa em termos de receita. A IPL, que existe a apenas onze anos, cresceu tão rapidamente que superou em quase 50% a receita de patrocínio da Major League Baseball.
Política e esportes estão inextricavelmente ligados na Índia. Narendra Modi, eleito em 2014 e reeleito por uma margem surpreendentemente grande no início deste ano, ganhou visibilidade internacional em 2002 como ministro-chefe de seu estado natal, Gujarat, no oeste da Índia, por sua posição – que beirou a cumplicidade – frente aos distúrbios que mataram milhares de muçulmanos.