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bem uma coisinha bem irrelevante primeiro, você poderia ter colocado na matéria física, bem mais isso não vem ao caso
vamos lá:
Arnold. J. W. Sommerfeld, em 1916, interpretou espectros com múltiplas linhas justapostas e segundo ele, as camadas enunciadas por Bohr (K, L, M, N...) eram constituídas por subcamadas, de órbitas elípticas e de diferentes momentos angulares.
O modelo atômico de Rutherford-Bohr explicava de maneira satisfatória o comportamento do elétron no átomo de hidrogênio. Cientistas, ao tentar replicar a teoria nos elementos que possuíam mais elétrons, encontraram discrepâncias entre o postulado teórico e a realidade obtida nos espectros de emissão.
Os espectros de emissão de átomos com mais elétrons apresentavam uma singularidade: eram formados por um conjunto de linhas. A este conjunto denominou-se espectro de raia e a análise dos mesmos permitiu aos cientistas concluir que, uma vez excitados, elétrons de uma mesma camada apresentam comportamento espectral semelhante. Eles também intuíram sobre o nível de energia das camadas onde os elétrons circulavam, pois as linhas de uma raia apresentavam-se muito próximas, especulavam-se próximos os valores de energia.
A proposta de Sommerfeld conseguira, através da instituição do segundo número quântico, explicar como os espectros de emissão apresentavam o fenômeno de linhas múltiplas nas raias espectrais. Segundo este modelo, as múltiplas linhas seriam os subníveis de energia que compõem o nível ou camada de energia e estes subníveis foram caracterizados como “s”, “p”, “d” e “f”, derivados de conceitos relativos à espectroscopia.
Sob a ação de campos magnéticos, o espectro se decompõe, exibindo novas bandas espectrais. Para explicar o surgimento destas bandas, foi proposto que o elétron reagiria ao campo magnético acumulando determinado valor de energia e isso alteraria o seu momento magnético. Tal proposição permitiu a determinação do terceiro número quântico, o número quântico magnético (ml)
A análise dos espectros finos da primeira série de Balmer apontou a existência de duas linhas muito próximas. Foi proposto para este comportamento o quarto número quântico, o número quântico de spin (ms). Sendo o elétron uma partícula que possui um eixo imaginário, o mesmo executaria movimento de rotação sobre o mesmo, girando (spin) em dois sentidos: o paralelo e o antiparalelo. Esta concepção levou ao princípio de exclusão enunciado por Wolfgang Pauli, que indica não existir, em um mesmo átomo, dois elétrons iguais.
O físico francês Louis de Broglie, já em meados da década de 1920 afirmara que o elétron apresentaria a natureza “onda-partícula”, o que acabou por permitir a evolução do modelo Sommerfeld – Bohr.
espero ter ajudado :)