Explicação e exemplo de:
a) Apelo a autoridade
b) Causa comum
c) Generalização apressada
d) Equívoco
e) Falsa causa
f) Petição de princípio
g) Apelo à ignorância
h) Recurso à força
Respostas
Algumas delas:
a) Apelo a autoridade: esta falácia resulta do desrespeito das regras de força dos argumentos de autoridade; é presente quando recorremos indevidamente a uma fonte; é especialmente impróprio se recorrermos a uma autoridade que não está qualificada, não há acordo entre vários peritos da mesma área e por algum motivo, a autoridade não pode ser levada a sério (estava a brincar ou era imparcial). Exemplo: Cristiano Ronaldo, o maior futebolista do mundo, afirmou que estes são os melhor comprimidos para dores de coração.
c) Generalização apressada: é uma falácia indutiva, que é consequência do desrespeito da regra da amostra ampla; verifica-se quando se extraem conclusões gerais sobre uma classe de seres tendo em como base um número insuficiente de casos particulares observados; a amostra é demasiado limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa. Exemplo: Marc é francês e ele roubou-me a mala. Logo, todos os franceses são ladrões.
e) Falsa causa: esta falácia acontece quando um argumento apresenta uma coisa como causa de outra só porque estas acontecem uma a seguir a outra; quando alguém comete esta falácia, este pressupõem que uma coisa é provocada pela outra, só porque acontece depois dela, ou seja, associam-se duas coisas que têm em comum apenas uma linha temporal e confunde-se com uma relação causal; apresenta o seguinte esquema, normalmente: Até ao momento, A foi sempre seguido do acontecimento B, logo A é causa de B. Exemplo: O divórcio ocorre sempre a seguir ao casamento, logo o casamento é a causa do divórcio.
g) Apelo à ignorância: nesta falácia, recorre-se a ausência de provas, para tentar provar algo; o argumento defende que como não temos provas de que algo é verdadeiro, isso significa que será logo falso e vice-versa; é uma falácia, pois a falta de provas não pode ser utilizado para provar nada, apenas prova que não sabemos; tem a seguinte forma: Não temos provas de que A é verdadeiro, logo A é falso / Não temos provas que A é falso, logo A é verdadeiro. Exemplo: Não há provas que este medicamento tem efeitos secundários, logo este medicamento não tem quaisquer efeitos secundários.