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Após a queda do Império Turco-Otomano, um grupo de novas nações surgiu na Península Balcânica. Durante a definição de seus limites territoriais ocorreram sérios desentendimentos diplomáticos entre os Estados ali formados. Apoiada pelo Império Austro-húngaro, a Bulgária – em 1913 – acabou entrando em conflito contra a Sérvia, Romênia, Grécia e Montenegro. Nessa mesma época, os povos eslavos da Bósnia-Herzegovina, apoiados pela Sérvia, tentaram dar fim à dominação austro-húngara na região.
Para tentar contornar o conflito, o Império Austro-húngaro decidiu elevar a Bósnia-Herzegovina à condição de parte integrante de seu Estado. Foi quando o arquiduque Francisco Ferdinando, príncipe do Império Austro-Húngaro, foi até Sarajevo, capital da Bósnia, para anunciar a elevação política destes territórios. Porém, Francisco Ferdinando acabou vítima de um assassinato tramado pela facção nacionalista sérvia Mão Negra.
Em resposta, o Império Austro-Húngaro exigiu que o governo sérvio punisse duramente os autores do crime e reprimisse todas as facções radicais do país. Sem obter respostas satisfatórias o Império Austro-Húngaro decidiu, com o apoio da Alemanha, declarar guerra à Sérvia. A Rússia, contrária à ocupação austríaca, concedeu apoio aos sérvios. Logo em seguida, a Alemanha declarou guerra contra a Rússia e, posteriormente, contra a França.
Itália e Inglaterra não mostraram clara definição política frente aos conflitos. Porém, a força dos acordos diplomáticos firmados e os interesses econômicos obrigaram ambos os países a se envolverem na guerra iniciada. A generalização do conflito contou com a posterior adoção de outras nações, entre elas o Brasil. De forma geral, o conflito dividiu as potências européias em dois blocos: Tríplice Entente, formada por França, Inglaterra e Rússia; e Tríplice Aliança, formada pela Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro.