Qual (quais) profissional(is) podem realizar o acolhimento com Classificação de Risco ? Justifique sua resposta
2. O enfermeiro tem autonomia para redirecionar/dispensar a paciente caso necessário? Ou todos os casos precisam ser classificados e enviados para o médico? justifique
3. Na Classificação de Risco a enfermeira pode solicitar exames ou realizar procedimentos? justifique
4. Existe diferença de Triagem e Classificação de Risco?
5. Se a maternidade/ pronto socorro de obstetrícia, tiver uma demanda baixa, preciso fazer Acolhimento com Classificação de Risco? justifique
Respostas
Olá,
O enfermeiro é um profissional capacitado para o cuidado. Somente o enfermeiro ( profissional de enfermagem graduado em curso superior de enfermagem) pode realizar a classificação de risco. É necessário que este profissional realize um curso para que possa atuar na classificação com respaldo. Geralmente, o método mais utilizado é o de Manchester.
O médico também pode realizar tal classificação. Mas é mais comum a atuação do enfermeiro nesta etapa.
O enfermeiro realiza a classificação de risco conforme os scores pré-estabelecidos no próprio protocolo. Ele apenas interpreta os sinais e sintomas que o paciente apresenta/refere.
O enfermeiro possui conhecimento técnico e científico para redirecionar o paciente ao local de atendimento mais adequado. Mas nunca pode recomendar que o paciente retorne para a residência sem avaliação médica. O comum é o enfermeiro realizar a classificação, solicitar a avaliação de um médico para então redirecionarem o paciente para o centro de referência/unidade básica e etc.
Durante a classificação de risco o enfermeiro realiza a aferição de sinais vitais. Pode realizar teste de glicemia capilar sem a necessidade de prescrição médica (pois ajuda na classificação), mas não pode solicitar exames ou procedimentos.
Classificação de risco é uma triagem, mas a triagem não é uma classificação de risco. Na classificação de risco são levados em conta sinais vitais e referências verbais do paciente que são inseridas em um protocolo que dirá a necessidade de atendimento de emergência, urgência ou pouco urgente.
A triagem é apenas a coleta de sinais vitais que não são ponderados dentro de um protocolo para definir a necessidade do atendimento.
Cada instituição possui um protocolo interno. O ideal é que a instituição aplique a classificação de risco para todos os pacientes, independentemente do fluxo. Isto fará diferença na agilidade do atendimento do paciente, evitando possíveis agravamentos e preparando a equipe para o quadro clínico que será recebido.