Respostas
Resposta:
Explicação:
1)
a) Gênero poético: poesia.
Eu lirico: narrador observador. O tempo é agora. Na rua, no prédio. Observa as ocasiões, o que as pessoas e animais fazem. Da agitação de um dia de luta e de trabalho, para um dia de calma. Em que devemos nos dedicar a nós mesmos. Sao vários fatos quese resumem a trabalho. E convida para o descanso.
B) figuras humanas e estado de espírito:
Pessoas comuns. Com suas atividades específicas. Devem separar os dias. Não pensar somente em trabalho. Estão nervosas, agitadas. Também precisam de descanso, precisam de folga. Temos os dois opostos. Mas precisam celebrar o descanso pelo menos uma vez.
C)
Os motivos:
Dia de obra e dia de folga. A agitação das pessoas, também devem celebrar o tempo a si mesmos e quem ama.
São dois opostos. Casal, o guarda, o trânsito, a tristeza, a empolgação, para celebrar a calma e o descanso.
1.1)
Com Cesário Verde, detalha os pornenores e relações do cotidiano. Ele convida o leitor pela simplicidade as rotinas das pessoas e associa com os detalhes naturais e a riqueza dos valores.
Apesar da simplicidade, todos tem seu valor. Os textos se relacionam por retratar o cotidiano das pessoas e a importância de cada indivíduo em seu meio social.
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O poema:
“Dia de Folga”
Manhã na minha ruela, sol pela janela
O senhor jeitoso dá tréguas ao berbequim
O galo descansa, ri-se a criança
Hoje não há birras, a tudo diz que sim
O casal em guerra do segundo andar
Fez as pazes, está lá fora a namorar
Cada dia é um bico d’obra
Uma carga de trabalhos faz-nos falta renovar
Baterias, há razões de sobra
Para celebrarmos hoje com um fado que se empolga
É dia de folga!
Sem pressa de ar invencível, saia, saltos, rímel
Vou descer à rua, pode o trânsito parar
O guarda desfruta, a fiscal não multa
Passo e o turista, faz por não atrapalhar
Dona laura hoje vai ler o jornal
Na cozinha está o esposo de avental
Cada dia é um bico d’obra
Uma carga de trabalhos, faz-nos falta renovar
Baterias, há razões de sobra
Para celebrarmos hoje com um fado que se empolga
É dia de folga!
Folga de ser-se quem se é
E de fazer tudo porque tem que ser
Folga para ao menos uma vez
A vida ser como nos apetecer
Cada dia é um bico d’obra
Uma carga de trabalhos, faz-nos falta renovar
Baterias, há razões de sobra
Para a tristeza ir de volta e o fado celebrar
Cada dia é um bico d’obra
Uma carga de trabalhos, faz-nos falta renovar
Baterias, há razões de sobra
Para celebrarmos hoje com um fado que se empolga
É dia de folga
Este é o fado que se empolga
No dia de folga!
No dia de folga!