• Matéria: Geografia
  • Autor: dudadossantosra
  • Perguntado 6 anos atrás

As condições dos imigrantes refugiados no mundo, faça um resumo.

Respostas

respondido por: gga2003gg
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Resposta:

A história sempre narrou diversos ciclos de imigrações para o Brasil, seja durante o período de colonização, seja durante os tempos posteriores. Ao longo dos séculos, vários povos ocuparam o nosso país, a maioria formada por europeus, mas também chineses, japoneses, latino-americanos, entre outros. No entanto, podemos dizer que o Brasil vive um novo momento no que diz respeito ao tema das imigrações internacionais.

A história sempre narrou diversos ciclos de imigrações para o Brasil, seja durante o período de colonização, seja durante os tempos posteriores. Ao longo dos séculos, vários povos ocuparam o nosso país, a maioria formada por europeus, mas também chineses, japoneses, latino-americanos, entre outros. No entanto, podemos dizer que o Brasil vive um novo momento no que diz respeito ao tema das imigrações internacionais.

O mundo nunca teve tanta gente morando fora do país de origem. A ONU (Organização das Nações Unidas) avalia que existem atualmente 160 milhões de migrantes, pessoas vivendo fora do seu país pelas mais variadas razões - da mudança temporária por exigência do trabalho à tentativa de uma vida melhor no exterior fugindo de guerras. Esse movimento só é comparável à grande onda migratória do início do século 20. Os especialistas calculam que naquela época cerca de 50 milhões de pessoas, a grande maioria europeus, deixaram o continente em direção ao novo mundo, como eram chamados na época as Américas e a Oceania.  Essa primeira grande onda migratória da história levou milhões de britânicos e irlandeses aos Estados Unidos e Canadá. Brasil e a Argentina receberam milhões de italianos, espanhóis e portugueses. "Os que vieram foram basicamente refugiados e as pessoas de origem alemã que viviam em outros países", afirmou. "Não houve uma grande leva de imigrantes econômicos, como se temia", afirma. A historiadora e socióloga Maria Baganha, da Universidade de Coimbra, especialista em migrações internacionais diz que, ao contrário do que muitos pensam, não é a parte mais pobre da população que migra. "A migração é altamente seletiva", diz. "As pessoas começam a pensar em migrar conforme melhoram de vida e vêem a possibilidade de ter uma vida ainda melhor em outro lugar", afirma. Mas quais são as conseqüências da migração na sociedade que recebe os migrantes? Países como o Brasil só desenvolveram sua indústria a partir da imigração européia do início do século 20. Mas os migrantes de hoje enfrentam mais resistência. Nos Estados Unidos, o aumento da mão-de-obra sem qualificações baixou os salários dos trabalhadores locais nesse segmento e na Europa provocou o aumento do desemprego.

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