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A história começa com Carlitos sendo operário em uma fábrica. Lá, o trabalho é cansativo e alienante e sua única função é rosquear pares de parafusos.
O homem não se adapta à atividade repetitiva e às exigências do chefe, sempre cobrando por produtividade e desempenho.
O filme retrata a preocupação e a disposição dos donos dos meio de produção em conseguirem cada vez mais lucro às custas dos trabalhadores.
Tal fato fica evidente na cena em que Carlitos é obrigado a testar uma "máquina de alimentação", que segundo seus inventores iria "facilitar" a hora do almoço dos funcionários.
Na verdade, era um aparato que prometia "alimentar" os operários enquanto eles continuavam executando suas tarefas nas fábricas. Obviamente, a invenção não funciona direito, o que rende uma interpretação engraçadíssima de Chaplin.
Outra passagem importante na fábrica é quando Carlitos fica desnorteado com o trabalho e acaba sendo "engolido" pela máquina e entrando nas suas engrenagens, o que mostra a desumanização do homem na época, quase como se fosse uma peça mecânica.
Depois desse acontecimento, Carlitos sofre uma crise nervosa e é mandado embora. O homem então liga-se a um protesto de rua e acaba preso, o que demonstra a repressão aos movimentos sociais.
Na penitenciária, ele ingere drogas acidentalmente mas consegue ser liberado. O homem então vai em busca de outro emprego e consegue um posto como segurança de uma loja de departamentos, mas logo é despedido.
Carlitos conhece Ellen, uma jovem que estava em situação igualmente precária e roubava comida para sobreviver. Os dois se apaixonam, mas logo ele envolve-se novamente em uma confusão e vai preso novamente.
Ao sair da cadeia, eles se reencontram e, nessa altura, a moça trabalhava como dançarina em um café. Ela consegue um emprego para Carlitos como garçom mas, além disso, ele também faz apresentações para os clientes.