Poética De manhã escureçoDe dia tardoDe tarde anoiteçoDe noite ardo.A oeste a morteContra quem vivoDo sul cativoO este é meu norte.Outros que contemPasso por passo:Eu morro ontemNasço amanhãAndo onde há espaço:— Meu tempo é quando.MORAES, VINÍCIUS DE. LIVRO DE SONETOS. RIO DE JANEIRO: LIVROS DE PORTUGAL, 1957. P. 69 *
a) Verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais, isto é, devem ser conjugados somente na 3ª pessoa do singular. Desse modo, há incoerência gramatical no poema anterior.
b) Na terceira estrofe, a palavra “ontem” serve como objeto direto do verbo morrer, assim como “amanhã” tem a mesma função de complemento para o verbo nascer.
c) Os verbos da primeira estrofe indicam fenômenos da natureza, mas estão conjugados em 1ª pessoa para marcar uma metáfora sobre a vida do eu lírico.
d) Os verbos nascer e morrer são intransitivos, portanto, “ontem” e “amanhã” funcionam como adjuntos adnominais.
e) No último verso, “quando” é o sujeito simples do verbo ser.
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Resposta:
C
Explicação:
daviecarvalho391:
Tá certo isso aí cara?
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