• Matéria: Espanhol
  • Autor: kamyllematos13
  • Perguntado 6 anos atrás

como esse período de quarentena afeta nossa alimentação?​

Respostas

respondido por: paulomiranda2
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Explicação:

a orientação principal é que permaneçamos em casa, priorizando o distanciamento social. Este momento atual nos obriga a refletir e repensar alguns hábitos de vida, incluindo nossa alimentação. O tempo sempre foi um argumento muito utilizado pelas pessoas como sendo um obstáculo para adquirir e praticar hábitos alimentares saudáveis. Agora, com a vida nos oferecendo uma pausa, mesmo que forçada, somos convidados a dar o espaço em nossa rotina que a alimentação merece, como uma prioridade para manter a nossa saúde, em especial o nosso sistema imunológico.

A nossa dinâmica alimentar foi alterada nesse período, desde o processo de compra de insumos, a idas em restaurantes, lanchonetes, fast-foods, nos convidando a desenvolver ou praticar as habilidades culinárias. É o momento, inclusive, de incluir as crianças e todos os membros da família em colaboração conjunta, nada melhor do que uma comida fresca, natural e feita pelas nossas próprias mãos.

Neste período, as idas ao mercado/açougues/padarias devem ser minimizadas, utilizando-se de listas para evitar esquecimento ou compras por impulso, se possível em horários de menor movimento ou compras por sistema online. Busque evitar ao máximo o desperdício dos alimentos, congelando as quantidades sobressalentes compradas ou reaproveitando produtos perecíveis, uma banana bem madura próxima de perder pode se tornar um delicioso bolo de banana ou congelada em rodelas para realização de um sorvete/vitamina.

A Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) lançou um e-book no mês de março deste ano, visando a orientação sobre a alimentação saudável em tempos de COVID-19, às luzes do Guia Alimentar para a População Brasileira. É, então, reafirmada a necessidade que se faça dos alimentos naturais ou minimamente processados como a base de nossa alimentação, como: frutas, vegetais, hortaliças, cereais, leguminosas, oleaginosas, carnes/ovos, leites e derivados, pois são ricos em fibras, vitaminas, minerais e compostos bioativos essenciais para a nossa saúde, como os antioxidantes. Em contrapartida, devemos limitar o consumo de alimentos processados, como enlatados, compotas e produtos em conserva e EVITAR ao máximo o consumo de alimentos ultraprocessados, aqueles que são industrializados e prontos para o consumo, como salgadinhos e embutidos, pois são ricos em açúcar, sódio, gorduras e altamente energéticos. A orientação de ouro é: descasque mais e desembale menos.

Uma alimentação equilibrada deve ser quantitativamente suficiente (comer o que é necessário, levando em consideração os sinais de fome/saciedade do seu corpo), qualitativamente completa (quanto mais variada e colorida melhor!), harmoniosa nos seus componentes (sem restrições ou exageros de alguns componentes) e adequada à sua finalidade e ao organismo que se destina. Vale ressaltar que este não é um momento ideal para realização de dietas restritivas, pois a baixa quantidade de energia e proteínas no organismo pode inclusive afetar o sistema imunológico e torná-lo mais suscetível a infecções. Alguns nutrientes participam mais ativamente na regulação do nosso sistema imunológico e a melhor forma de adquiri-los é pela própria alimentação, sendo indicada a suplementação apenas em casos específicos de deficiências nutricionais. Aqui vão alguns exemplos de alimentos que podem ser incluídos na alimentação dentro do seu dia a dia.

Vitamina A: abóbora, cenoura, mamão, manga, carnes e ovos;

Vitamina D: ovos, cogumelos, peixes (associado a exposição solar, mesmo que pela janela de sua casa, de 15 a 20 minutos por dia);

Vitamina E: couve, soja e oleaginosas em geral: castanha do Brasil, amêndoas, castanha de caju, amendoim, etc;

Vitamina C: frutas cítricas, como laranja, acerola, limão, caju, kiwi;

Selênio e Zinco: produtos de origem animal e oleaginosas.

Por fim, estamos vivenciando uma epidemia global, portanto é normal estarmos ansiosos, apreensivos, nervosos e uma válvula de escape comum é a alimentação. Vale ressaltar que NÃO estamos em concurso de produtividade ou de quem consegue se manter mais são neste momento, física ou emocionalmente. Busque se alimentar de forma saudável na maior parte do tempo e realizar exercícios na medida do possível, o mais importante é a constância de bons hábitos. Além disso, o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) liberou o atendimento 100% online por nutricionistas durante este período, portanto é uma ótima oportunidade para buscar auxílio profissional, caso julgue necessário, além de demais profissionais da equipe multiprofissional, como psicólogos e profissionais de educação física.

O importante é mentalizar que isso é apenas uma fase e que, como diversas outras fases ruins, também irá passar.

respondido por: heymed
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Por estarem isoladas, as pessoas costumam usar aplicativos para pedir comida ao invés de ir ao supermercado (ifood, rappi) consequentemente acabam comendo mais fast food, que é um veneno pro nosso organismo se consumido com frequência. Além disso, muitas pessoas podem desenvolver ansiedade e acabam ingerindo alimentos que estimulem a liberação de endorfina, como por exemplo, doces.

Ficar em casa faz as pessoas comerem mais, tem mais tempo pra preparar aquele bolo, torta, pizza, macarrão... e realizam menos atividades físicas por não poderem ir na academia ou não sairem para caminhar. Assim, a alimentação mais saudável fica de lado.

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