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A mensagem que Malala traz para a sociedade não é de "supremacia feminina", como muitos militantes contrários aos movimentos feministas insistem em dizer. O objetivo da jovem é que homens e mulheres tenham os mesmo direitos, em especial na educação, já que é comum a evasão escolar entre meninas e adolescentes ou até mesmo a proibição por regimes como os que a fizeram se vítima de um atentado.
"Não quero ser lembrada como a “menina que foi baleada pelo Talibã” mas como “a menina que lutou pela educação”. Esta é a causa para a qual estou dedicando minha vida." - Malala Yousafzai em 'Eu sou Malala: a história da garota que defendeu o direito à educação e foi baleada pelo Talibã' (2013)
Malala luta pelo acesso irrestrito à educação independente de crença ou religião. Mesmo militando, a ativista mantém sua fé e seus costumes, já que é Muçulmana, mas não tolera que os Direitos Humanos sejam feridos em nome de uma crença ou preconceito.
A sociedade precisa de mais "Malalas" para dar voz às minorias. Que a educação seja forma de inserção social e possibilite uma realidade com mais igualdade de gênero.