ATIVIDADES COM MÚSICA – Valor: 30 pontos.
Fábrica
Legião Urbana
Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais
Quero justiça
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões
Da fábrica?
O céu já foi azul
Mas agora é cinza
O que era verde aqui
Já não existe mais
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada
De tanto brincar com fogo
Que venha o fogo então
Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais.
QUESTÕES:
1) Quem seria o eu lírico presente na letra de música?
2) Quais os desejos do eu lírico?
3) A quem ele dirige seus anseios?
4) Em certo momento da questão, o eu-lírico questiona “De onde vem a indiferença temperada a ferro e fogo?” Quais seriam possíveis respostas para este questionamento?
5) O autor da canção também cita questões relacionadas ao meio ambiente.
Copie um trecho da letra de música que mostre isso.
6) Pesquise 2 canções que tratam da diferença entre as classes, proletariado/burguesia e acrescente a letra da música e o nome do autor.
Respostas
Resposta:
1. o que cantar a música
2. quer justiça, quer um trabalho honesto
3. a Fábrica
4. ......nuooh seiih
5. o céu foiih azul, e o que era verde ñ é maiish
6. nuooh seiih....
Resposta:
1) Um operário que trabalha em uma fábrica
2) Quer justiça, trabalhar em paz, num trabalho honesto e não
escravizado.
3) Aos empresários.
4) É uma forma extrema dum conflito em que se recorrem a
todos os meios, especialmente os violentos, para aniquilar os
operários.
5) Nos versos: “O céu já foi azul, mas agora é cinza / O que
era verde aqui já não existe mais”. O eu poético fala da
poluição e do desmatamento
6)
Classes Sociais
Viuva Negra
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psicólogos loucos doentes demais
os sábios duvidam que você é capaz
cabeças pensantes pra compreender
tentam te entender
empresários pequenos que temem o que fazem
tão pobres de ideias mas ricos demais
sociedade falida e moralista
pessoas bossais
pessoas bossais
cadelas de shopping"fashion" demais
mentes vazias corpo ocupado por trás
donzelas da noite sem ter o que fazer
pra aparecer
político eleito se julga demais
já fudeu meio mundo sempre querendo mais
se você não gostou pode reclamar
mais você tem que votar
mas você tem que votar
operário fudido obediente demais
não se pode atrasar vai ser descontado
seus filhos em casa esperando chegar
a vida vai melhorar
gente da música se achando cabeça
dando conselhos dando certezas
pra ser um poeta não precisa muito
é só questionar todo mundo
CLASSES SOCIAIS VIÚVA NEGRA
Burguesia
Cazuza
A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia
A burguesia não tem charme nem é discreta
Com suas perucas de cabelos de boneca
A burguesia quer ser sócia do Country
A burguesia quer ir a New York fazer compras
Pobre de mim que vim do seio da burguesia
Sou rico mas não sou mesquinho
Eu também cheiro mal
Eu também cheiro mal
A burguesia tá acabando com a Barra
Afunda barcos cheios de crianças
E dormem tranqüilos
E dormem tranqüilos
Os guardanapos estão sempre limpos
As empregadas, uniformizadas
São caboclos querendo ser ingleses
São caboclos querendo ser ingleses
A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia
A burguesia não repara na dor
Da vendedora de chicletes
A burguesia só olha pra si
A burguesia só olha pra si
A burguesia é a direita, é a guerra
A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia
As pessoas vão ver que estão sendo roubadas
Vai haver uma revolução
Ao contrário da de 64
O Brasil é medroso
Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Pra rua, pra rua
Vamos acabar com a burguesia
Vamos dinamitar a burguesia
Vamos pôr a burguesia na cadeia
Numa fazenda de trabalhos forçados
Eu sou burguês, mas eu sou artista
Estou do lado do povo, do povo
A burguesia fede - fede, fede, fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia
Porcos num chiqueiro
São mais dignos que um burguês
Mas também existe o bom burguês
Que vive do seu trabalho honestamente
Mas este quer construir um país
E não abandoná-lo com uma pasta de dólares
O bom burguês é como o operário
É o médico que cobra menos pra quem não tem
E se interessa por seu povo
Em seres humanos vivendo como bichos
Tentando te enforcar na janela do carro
No sinal, no sinal
No sinal, no sinal
A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia
BURGUESIA CAZUZA
Explicação: