• Matéria: História
  • Autor: isaflaviarosa
  • Perguntado 6 anos atrás

"O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..." (Jacques Bossuet.). Essas afirmações de Bossuet referem-se ao contexto:
2 pontos
a) do século XII, na França, no qual ocorria uma profunda ruptura entre Igreja e Estado pelo fato de o Papa almejar o exercício do poder monárquico por ser representante de Deus.
b) do século X, na Inglaterra, no qual a Igreja Católica atuava em total acordo com a nobreza feudal.
c) do século XVIII, na Inglaterra, no qual foi desenvolvida a concepção iluminista de governo, como está exposta.
d) do século XVII, na França, no qual se consolidavam as monarquias nacionais.
e) do século XVI, na Espanha, no momento da união dos tronos de Aragão e Castela.

Respostas

respondido por: bellasales04
271

Resposta:

letra D

Explicação: As normatizações jurídicas do século XVII pretendiam criar a legitimidade da atuação das coroas e também estruturar na instituição estatal esse novo poder, sendo que a recorrência ao caráter divino da monarquia servia para solidificar essa tentativa.

respondido por: EduardoPLopes
335

É correta a alternativa D, tendo sido Bossuet o grande teórico que serviu de base para a justificação do Absolutismo na Europa Ocidental.

Bossuet defendia que toda a autoridade política que existia na Terra era estabelecida por intermédio dos desígnios divinos, de modo que desobedecer ou duvidar da autoridade de um Rei seria o mesmo que desobedecer ou duvidar do próprio Deus. Estas ideias serviram para justificar todo tipo de opressão perpetrada pelos soberanos contra o povo, assim como as desigualdades, que existiam até mesmo nas leis, que foram típicas dos Estados Nacionais europeus do período.

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