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Oie tudo bem? diante de algumas pesquisas:
A opção teórico-metodológica foi assumida na crença e no ato consciente de que a pesquisa social no campo da saúde, sob o enfoque dialético, não depende apenas do conhecimento técnico. Definiu-se, assim, uma postura intelectual, uma visão social da realidade e uma prática capazes de irem além dos fatos e das verdades contidas nos esquemas abstratos de determinações gerais exigindo o rompimento com a ideologia dominante(1-2). O pensamento dialético é aquele que leva ao questionamento e à transformação do social(3). Com base nesta compreensão, foram analisadas algumas das conseqüências da reforma psiquiátrica brasileira sobre o cuidar do doente mental na família.
Neste estudo, o termo "doença mental" é usado por falta de outra expressão que sintetize a idéia de doença ainda prevalecente, e que, ao mesmo tempo, traduza a noção de "existência sofrimento do sujeito em relação ao corpo social" como é a proposta alternativa feita pela psiquiatria democrática italiana, bem como a de "sofrimento psíquico", usada, atualmente, por muitos autores que, contudo, não deixam de usar também o termo "doença mental".
O cuidado não institucionalizado é uma prática milenarmente assumida por mulheres(4). Quanto ao cuidado do doente mental, esta tarefa também vem sendo atribuída às mulheres(5-6).
Os sujeitos desta pesquisa constituíram-se de onze mulheres, cuidadoras de doentes mentais contactadas aleatoriamente em serviços de saúde mental, no momento em que realizavam uma das tarefas de cuidado, ou seja, no momento em que acompanhavam o doente mental. Esses serviços foram: um hospital e ambulatório da rede privada; um serviço de urgência de um hospital público e um centro de referência em saúde mental (CERSAM), também serviço público, todos do município de Belo Horizonte ¾ Minas Gerais. Após orientação sobre objetivos, finalidades e sigilo na condução do trabalho, em cumprimento à Resolução 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos, as cuidadoras consentiram livremente em serem visitadas e entrevistadas em seus domicílios.
O instrumento utilizado na coleta de dados foi a entrevista semi-estruturada, gravada e transcrita. Considerou-se suficiente o número de entrevistas quando percebeu-se a saturação das informações.
Para se realizar a análise dos dados, optou-se pela utilização da técnica de análise de discurso(7-8). Cada entrevista foi lida três vezes procedendo-se à identificação de figuras e frases temáticas, o que levou a construção dos temas. As falas foram identificadas por letras e números, de acordo com um código estabelecido para a pesquisa e os nomes das pessoas foram atribuídos hipoteticamente.
Espero ter ajudado você rs
A opção teórico-metodológica foi assumida na crença e no ato consciente de que a pesquisa social no campo da saúde, sob o enfoque dialético, não depende apenas do conhecimento técnico. Definiu-se, assim, uma postura intelectual, uma visão social da realidade e uma prática capazes de irem além dos fatos e das verdades contidas nos esquemas abstratos de determinações gerais exigindo o rompimento com a ideologia dominante(1-2). O pensamento dialético é aquele que leva ao questionamento e à transformação do social(3). Com base nesta compreensão, foram analisadas algumas das conseqüências da reforma psiquiátrica brasileira sobre o cuidar do doente mental na família.
Neste estudo, o termo "doença mental" é usado por falta de outra expressão que sintetize a idéia de doença ainda prevalecente, e que, ao mesmo tempo, traduza a noção de "existência sofrimento do sujeito em relação ao corpo social" como é a proposta alternativa feita pela psiquiatria democrática italiana, bem como a de "sofrimento psíquico", usada, atualmente, por muitos autores que, contudo, não deixam de usar também o termo "doença mental".
O cuidado não institucionalizado é uma prática milenarmente assumida por mulheres(4). Quanto ao cuidado do doente mental, esta tarefa também vem sendo atribuída às mulheres(5-6).
Os sujeitos desta pesquisa constituíram-se de onze mulheres, cuidadoras de doentes mentais contactadas aleatoriamente em serviços de saúde mental, no momento em que realizavam uma das tarefas de cuidado, ou seja, no momento em que acompanhavam o doente mental. Esses serviços foram: um hospital e ambulatório da rede privada; um serviço de urgência de um hospital público e um centro de referência em saúde mental (CERSAM), também serviço público, todos do município de Belo Horizonte ¾ Minas Gerais. Após orientação sobre objetivos, finalidades e sigilo na condução do trabalho, em cumprimento à Resolução 196/96 sobre pesquisa envolvendo seres humanos, as cuidadoras consentiram livremente em serem visitadas e entrevistadas em seus domicílios.
O instrumento utilizado na coleta de dados foi a entrevista semi-estruturada, gravada e transcrita. Considerou-se suficiente o número de entrevistas quando percebeu-se a saturação das informações.
Para se realizar a análise dos dados, optou-se pela utilização da técnica de análise de discurso(7-8). Cada entrevista foi lida três vezes procedendo-se à identificação de figuras e frases temáticas, o que levou a construção dos temas. As falas foram identificadas por letras e números, de acordo com um código estabelecido para a pesquisa e os nomes das pessoas foram atribuídos hipoteticamente.
Espero ter ajudado você rs
daryazardo01:
Aaaah muito obrigada ❤️
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