Respostas
Resposta: O vírus que assombra gerações.
Há décadas, o medo de doenças como varíola, sarampo, raiva, poliomielite e outras, impactavam diretamente no modo do homem ver o mundo. Hoje, com a presença de vacinas, soroterapias e vários medicamentos, todo esse pavor, até mesmo contra doenças sem cura, parece ter ficado para trás por uma parte preocupante da população, fazendo com que patógenos potencialmente nocivos estejam muito mais presentes na população. E é esse o caso do HIV.
O vírus da imunodeficiência adquirida, HIV, é um retrovírus sexualmente transmissível e pode ser adquirido também por sangue infectado e de mãe para o filho na gravidez. Quando consegue atacar parte significativa dos linfócitos T4(CD4), danificando o sistema imunológico, o indivíduo passa a ter AIDS ? síndrome da imunodeficiência adquirida, podendo vir a óbito caso não seja tratado. Com o coquetel gratuito por lei a partir de 1996, muitas vidas foram poupadas. No entanto, após alguns anos, o tratamento contra a doença tem sido considerado erroneamente como uma cura, e um resultado positivo tem sido banalizado devido a boa qualidade de vida que uma pessoa que possuem o vírus pode ter.
Sobre a banalização, segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2016 cerca de 1 milhão de pessoas morreram por complicações ligadas AIDS e 2 milhões adquiriram o vírus. Isso só comprova o desapego do uso da camisinha e que a doença precisa voltar a ser foco de preocupação assim como na década de 80 e 90. Nelas, milhares viram ídolos morrerem devido a complicações, como os cantores Cazuza e Freddie Mercury, causando um completo temor e reconhecimento dos riscos da doença. Hoje, artistas com o ator norte americano Charlie Sheen, também assumem a doença, mas não causam o mesmo impacto nas mentes esquecidas do ser humano por mostrarem que "convivem bem" com a doença.
Dessa forma, fica evidente que medidas precisam ser tomadas. Começando com a educação, onde o Ministério da Saúde em conjunto com o Ministério da Educação, devem colocar na grade curricular aulas com profissionais da área da saúde que ensinem os jovens sobre os perigos das doenças e as devidas prevenções. Precisam também fazer campanhas de prevenção, além de disponibilizar um número de telefone e/ou site para atender pessoas com dúvidas e orientar sobre o que fazer, sob total descrição. Assim, aos poucos os números de portadores irão diminuir e vidas sendo poupadas.