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Ficar em casa, no atual contexto de enfrentamento ao Coronavírus, é mais do que um ato de segurança, é um gesto de carinho a você e às pessoas que estão no seu entorno. Por isso, a prática do isolamento social se torna tão importante nesse momento. A medida tem sido uma das principais recomendações de órgãos como a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e o Governo do Estado do Ceará na prevenção contra a proliferação do vírus.
O infectologista e professor da Universidade Federal do Ceará, Dr. Ivo Castelo Lopes, explica que o cenário brasileiro corresponde hoje ao que chamamos de 3ª onda do vírus, que diz respeito à transmissão comunitária entre a população. “Quando foi preconizado a quarentena, tentou-se fazer com que houvesse uma parada desse movimento”, analisa.
O médico explica que, a exemplo de países como a Japão, China e Cingapura, a letalidade dos casos conseguiu ser controlada graças a ações ligadas ao diagnóstico de laboratório e às medidas de restrição das pessoas. “O que houve de correto nesse locais? Tomou-se medidas restritivas. E o que houve de errado nos outros locais? Só se fazia diagnóstico das pessoas que tinham sintomas”, afirma.
Esse isolamento, segundo o infectologista, refere-se tanto para pessoas diagnosticadas com a Covid-19 e que devem fica isoladas por 14 dias sem contato com outras pessoas, quanto para o cidadãos que se isolam voluntariamente. “Você convive com a sua família, mas tendo aqueles cuidados de não se contaminar com ambiente de fora e nem sair para não se contaminar”, explica.