Respostas
Resposta:
As atividades de leitura e escrita como práticas sociais ampliam sua esfera de apreensão e atuação em espaços virtuais; vistas além da presença do impresso, determinam modos distintos de agir e interagir nas relações interpessoais. Frente a isso emerge um contexto de múltiplas linguagens circulante nas mídias eletrônicas, o que se impacta diretamente nas relações de ensino-aprendizagem. Diante isso, este artigo assume como objetivo descrever diferentes perspectivas teóricas a respeito do conceito das narrativas digitais, com o propósito de delinear as principais reflexões teóricas da terminologia e da inserção no contexto das práticas de letramentos. Para isso, propõe-se uma reflexão teórica a partir das diferentes concepções sobre narrativas digitais, com base nas discussões de Pierre Lévy (1996, 1999), Walter Benjamin (1983), Almeida e Valente (2012) e Papert (1994), em diálogo com outros autores que discutem a temática. A discussão permite certa consonância entre a conceituação e a dinâmica da globalização, uma tendência que demarca significativamente o processo de construção de conhecimento do indivíduo e sua possibilidade de expressão social e cultural, uma vez que representa as características de um momento histórico, social e cultural.