• Matéria: História
  • Autor: HOST235491
  • Perguntado 6 anos atrás

Os portugueses em suas viagens marítimas visavam expandir a fé católica e enriquecer o Estado. Nesse contexto, chegaram à América.

A respeito da exploração do pau-brasil, analise as afirmativas a seguir.

l. O pau-brasil era comercializado na Europa com preços elevados. Essa madeira era utilizada para fabricação de móveis e tingimento de tecidos.
ll. Os indígenas realizavam o trabalho de corte e transporte da madeira e em troca recebiam objetos de pouco valor.
lll. As feitorias eram locais onde a madeira e os animais eram concentrados, além de servirem como moradia para os poucos europeus que permaneciam na Colônia nas primeiras décadas após a chegada dos portugueses.

De acordo com a análise, assinale a alternativa correta. (0,5 ponto)

a) Todas as afirmativas são verdadeiras.
b) Todas as afirmativas são falsas.
c) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
d) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
e) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

Respostas

respondido por: juliastephane1714
3

Resposta:

Letra C

Explicação:

leia isso que entenderá melhor sobre a resposta...Como apontam os pesquisadores Francismar Aguiar e Reinaldo Pinho, na “ocasião do descobrimento, chamou a atenção dos navegantes portugueses uma árvore de cujo lenho era preparada uma tinta de cor vermelha empregada no tingimento de penas. “Ibirapitanga” era o nome usado pelos nativos, que significa, em tupi, madeira vermelha. Este corante de imediato passou a ser utilizado pelos europeus, em substituição a um outro similar produzido com o “sappan” para tingir tecidos.” (Aguiar, Fracismar F.; Pinho, Reinaldo. Pau-brasil. Caesalpinia echinata. Árvore nacional. São Paulo, 2007. p. 16).

Tal propriedade de tingimento avermelhado, associada à utilidade que a madeira do pau-brasil oferecia na confecção de instrumentos musicais, móveis e outros utensílios domésticos feitos de madeira, resultou na exploração de tal matéria-prima logo nos anos iniciais da colonização. Por volta de 1503 já havia um sistema complexo montado em torno da extração de pau-brasil. A metrópole portuguesa concedia o monopólio da extração da madeira a empreendedores particulares, que se encarregavam de organizar-se em sistemas de feitorias, isto é, espécies de armazéns fortificados onde era estocado o produto e de onde partia para abastecer os navios que tinham por destino a coroa portuguesa.

O trabalho de extração do pau-brasil era feito com mão de obra indígena, obtida a partir da prática do escambo, ou seja, da troca de mercadorias e bugigangas europeias pelo trabalho pesado. Os índios encarregavam-se de derrubar as madeiras, cortá-las em toras, transportá-las para as feitorias e acomodá-las; em troca, recebiam objetos como miçangas, tecidos, vestimentas diversas, canivetes, facas e outros utensílios desse gênero. Entre os anos de 1503 e 1505, o monopólio do pau-brasil ficou sob o domínio de Fernando de Noronha (o descobridor do arquipélago que leva o seu nome) e de seus sócios.


HOST235491: Valeu!!
juliastephane1714: :)
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