• Matéria: Geografia
  • Autor: stefanysousadrp7r5rf
  • Perguntado 6 anos atrás

Os iluministas acreditavam que só um tirano tentaria resolver problemas sociais através da

violência. Por isso, eles defendiam a educação como o grande caminho da mudança. Assim, as

crianças deveriam aprender a amar a liberdade e a justiça, e teriam uma sólida formação

científica.

A tortura e a pena de morte seriam abolidas. As prisões visariam a reeducação do criminoso. A

tolerância seria cultivada: não se perseguiria  ninguém por suas próprias ideias religiosas ou

políticas.

Agora, pense…

Será que essas ideias seriam válidas hoje? Será que o Brasil atual deixaria um iluminista

satisfeito?

Descreva em seu caderno a sua opinião para posteriormente discutir

Respostas

respondido por: brendaisis
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Diante das ideias apresentadas por que defende as teorias iluministas, é correto afirmar que o Brasil não atenderia aos pedidos e visões de al ideologia.

Isso porque há grande falha presente na estrutura social brasileira, que impede o acesso à educação de qualidade por todos, onde o ensino é elitista, além de restritivo. Além disso, a justiça por vezes é corrompida, onde a corrupção, principalmente política, é mantida no decorrer de anos de governo.

respondido por: AnthonioJorge
0

Se pensarmos que o movimento iluminista culminou nas guilhotinas e no Terror de Robespierre e que um dos seus principais expoentes, Diderot, enunciou a seguinte frase:

  • O homem só será livre quando o último rei for enforcado nas tripas do último padre.

Não é exagero dizer que o Brasil atual não deixaria um iluminista satisfeito, ainda que não tenhamos mais uma monarquia.

Os nobres, para o Iluminismo, eram os que defendiam a organização de sociedades aristocráticas, não democráticas. Assim, era preciso uma nova proposta de sistema político.

O Iluminismo foi tão importante para a Revolução Francesa pois estimulou a confiança nas ideias de igualdade, independência, racionalismo e liberdade (ainda que estas sejam contraditórias entre si, como mostraria, posteriormente, o movimento romântico) contra a disciplina, a hierarquia, a autoridade e a desigualdade representadas pelo Antigo Regime.

O Iluminismo apostava que uso crítico e construtivo da razão humana geraria o progresso da humanidade ao libertar o mundo da magia, dos dogmas metafísicos, dos preconceitos morais, das superstições religiosas e das desumanas e da tirania política. O agente deste progresso, na França, era a classe burguesa, pronta a substituir a nobreza do Antigo Regime.

O Iluminismo francês emprestava de Kant o famoso lema: "Ousa pensar!" (Sapere aude), símbolo da busca pela autonomia racional e individual sem as amarras da crença e da opinião irrefletida. A tarefa do pensamento, com o Iluminsimo, passa a ser escolher, ordenar, promover e realizar a ordem que se considere necessária. Não se trata mais de contemplar e compreender, como na filosofia clássica, nem, muito menos, relacionar-se com qualquer aresta teológica, como na filosofia medieval.

Pode-se resumir os principais elementos do Iluminismo nos seguintes pontos:  

  • cientificismo
  • racionalismo
  • materialismo
  • antirreligiosidade
  • homem como auto-inventor infinito
  • crença na perfectibilidade do futuro

Os nomes mais importantes do Iluminismo francês - e os que mais representaram sua influência na Revolução - são os seguintes:

  • Diderot e D'Alembert, enciclopedistas que introduziram os pensamentos críticos, os ataques à Igreja e às convicções vigentes e, com isso, fizeram da Enciclopédia o veículo máximo das ideias do Iluminismo.
  • Voltaire (Françpis-Marie Arouet 1694-1778) foi o mais famoso de sua época, professava uma atitude incrédula e irônica em relação às religiões.  Crítico de uma visão otimista do mundo tradicionalmente relacionada à Leibniz.
  • Rousseau (1712-1778), o mais importante iluminista francês, tendia ora à teoria do sentimento interior (que influenciaria o romantismo alemão posterior), ora à defesa da absorção total do individuo na vida social por meio do conceito de vontade geral (uma de seus principais legados aos revolucionários). Suas obras "Do Contrato Social" e "Emílio" representam o grosso de sua teoria: o homem nasce bom, a sociedade o corrompe ou, em outras palavras: o homem nasce livre e se encontra acorrentado por toda parte. Rousseau era iluminista porque considerava a razão o instrumento privilegiado para a superação dos males da sociedade. Portanto, não seria a Igreja o órgão de salvação da humanidade, mas sim o Estado que salvaria tanto individual quanto coletivamente a humanidade.
  • Montesquieu (1689-1755) ficou mais famoso pelo seu livro "O Espírito das Leis", inspirado pela observação empírica das instituições políticas inglesas. Na obra, Montesquieu explica a divisão entre três poderes (legislativo, executivo e judiciário) que viria a ser uma base doutrinal liberal para a Constituição de 1791. Lá ele também fala dos três tipos de governo e seus respectivos princípios éticos:
  • republicano (virtude)
  • monáqruico (honra)
  • despótico (medo)

Ironicamente, a Revolução que teoricamente se inicia com imensa confiança na razão como motor para se alcançar uma República virtuosa acabou, após as guilhotinas e o terror de Robespierre, gerando um reino de medo e, posteriormente, um império despótico comandado por Napoleão.

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