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Os protestantismo chegou ao Brasil no período colonial com as tentativas francesas e holandesas de se firmarem no país. Consolidou-se a partir da abertura dos portos, embora o catolicismo continuasse oficial durante boa parte do século XIX. Desde a separação Estado e religião com a República, o protestantismo floresceu, sendo hoje o segundo maior segmento religioso do Brasil.
Segundo o Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010 havia cerca de 42,3 milhões de fiéis no país, o que representava 22,2% da população brasileira. O Pew Research Center publicou também um estudo realizado entre 2013 e 2014 em que os protestantes já representavam 26% da população brasileira e segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Datafolha no fim de 2014, os protestantes já seriam 29% da população do país, mostrando um rápido crescimento do grupo religioso no Brasil. E segundo o Latinobarómetro, em 2017, 27% da população brasileira era protestante.
Entre as maiores denominações protestantes históricas do Brasil em número de adeptos estão os batistas (3,7 milhões), presbiterianos (1,5 milhão), luteranos (1 milhão) e metodistas (340 mil). Há também os adventistas (1,5 milhão).
Entre os pentecostais e os neopentecostais, os grupos com o maior número de seguidores são a Assembleia de Deus (12,3 milhões), a Congregação Cristã no Brasil (2,3 milhões), a Igreja Universal do Reino de Deus (1,8 milhão) e a Igreja do Evangelho Quadrangular (1,8 milhão). O segmento religioso cristão protestante apresentou um forte crescimento no país nos últimos anos, aumentando o seu número de seguidores em 61% no período compreendido entre 2000 e 2010.
Os dados do Censo 2010 mostram que as religiões evangélicas de origem pentecostal são as que têm a maior proporção de fieis com renda per capita inferior a um salário mínimo: 63,7% do total. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) também mostram diferenças entre as áreas rurais e urbanas do país. Nas zonas rurais, 77,9% são católicos e 10,1% são evangélicos de origem pentecostal, enquanto nas zonas urbanas esses percentuais são de 62,2% e 13,9%, respectivamente. Na média do país, 64,6% se declararam católicos e 12,2%, evangélicos pentecostais.
As igrejas que mais cresceram no período de 2000-2010 foram as igrejas pentecostais, dentre elas a Assembleias de Deus é a religião evangélica que mais cresceu, passando de 8,4 milhões para 12,3 milhões de fiéis.
No mesmo perído a Igreja Universal do Reino de Deus passou de 2,102 milhões para 1,873 milhão. Já a Igreja Mundial do Poder de Deus ganhou 315 mil seguidores e apareceu pela primeira vez na lista de igrejas do Censo. A congregação foi fundada no final da década de 1990 por Valdemiro Santiago, após ele deixar a Igreja Universal, onde era pastor.
A Congregação Cristã no Brasil também sofreu queda no número de membros, somente no estado de São Paulo perdeu 27% o membros em 10 anos.
A Igreja Presbiteriana do Brasil tem mostrado crescimento no período de 2010-2015. Em 2011 a igreja relatou 1.011.300 membros, número 9,7% maior do que o obtido no censo de 2010.[19] Algumas instituições da igreja, criticam a exaltação dos números de crescimento do protestantismo no Brasil, por motivo de que este deveria mudar mais significativamente os hábitos e comportamentos de seus membros.
Um pesquisa realizada em toda a América Latina, divulgada em 2014 relatou que o número de protestantes no Brasil já chegava a 26% da população brasileira, enquanto os católicos estariam em 61%.
Segundo pesquisa de 2014, 54% dos evangélicos no Brasil foram criados no catolicismo, mas abandonaram a religião por alguma razão.