• Matéria: História
  • Autor: andradesantos9pcshcy
  • Perguntado 6 anos atrás

Após o episódio narrado, em que Portugal começa o mercado de especiarias, o que ocorre com o comércio de Veneza? Justifique sua resposta.


kareningrity: A perda de lucros com a especiarias e o comércio marítimo de Veneza.

Respostas

respondido por: matheusmob84
37

Resposta:

A perda de lucros com a especiarias e o comércio marítimo de Veneza.

Explicação:

a explicação não sei foi mal

respondido por: Blessedtheus
6

O comércio de Veneza prosperou devido a concorrência que fez os preços subirem.  

“Toda Veneza ficou surpreendida e se alarmou. Os mais sisudos diziam que era a pior notícia que podia chegar-lhes. De facto, toda a gente sabe que Veneza tinha obtido o seu prestígio e a sua riqueza unicamente graças ao seu comércio marítimo que lhe proporcionava cada ano uma grande quantidade de especiarias, de tal maneira que os comerciantes estrangeiros afluíam para comprá-las. A sua presença e os seus negócios traziam-nos fartos lucros. Mas agora, por este novo caminho, as especiarias de Leste serão transportadas para Lisboa, onde os Húngaros, os Alemães, os Flamengos e os Franceses irão procurá-las, pois serão aí menos caras. Com efeito, as especiarias que chegam a Veneza têm de passar pela Síria e os territórios do sultão, e por toda a parte devem pagar direitos (aduaneiros) tão exorbitantes que, ao chegar a Veneza, o que tinha custado um ducado deve ser vendido por de oitenta a cem ducados. O caminho marítimo, esse, não tem de pagar todos esses impostos, e os Portugueses podem vendê-las (às especiarias) mais baratas. As pessoas mais bem informadas dão-se conta disso, outras não podem acreditar na notícia, e outras pensam que o rei de Portugal não poderá conservar por muito tempo este caminho e este comércio com Calicute, pois das treze caravelas que para aí partiram só seis voltaram, e as perdas serão maiores que os lucros. Por outro lado, ele não encontrará facilmente homens dispostos a arriscar a sua vida numa viagem tão longa e perigosa, e pensa-se que o sultão (da Turquia), quando se aperceber das perdas que isto trará aos seus rendimentos, tratará de impedir esse comércio. Eis o que se diz, entre outras coisas, pois os Venezianos, como de costume, procuram encontrar razões para não perder a esperança e recusam-se a acreditar e a ouvir o que lhes não convém.”

“Aproximava-se o tempo da chegada das notícias de Portugal sobre a vinda das suas caravelas, e esperava-se essa notícia com muito medo e apreensão; e por causa disso não havia transações, nem de um ducado... Na feira alemã de Veneza não há muitos negócios. E isto porque os Alemães não querem comprar pelos altos preços correntes, e os mercadores venezianos não querem baixar os preços, vista a pequeníssima quantidade de especiarias que se encontram em Veneza. Calcula-se que na cidade não há mais de 250 cargas de pimenta, 800 milheiros de gengibre, 15 de noz moscada e 15 de cravo de cabecinha; e de todas as outras especiarias ninguém se lembra de ter jamais havido tão poucas. E na verdade são as trocas tão poucas como se poderia prever. E isto procede do fato de que os alemães não compram imediatamente aquilo de que necessitam, pois não sabem o que as caravelas portuguesas podem trazer de especiarias.”

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