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A série de 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, na cidade de Congonhas, em Minas Gerais, é uma das mais completas da tradição cristã em todo mundo. De autoria do escultor e arquiteto Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, o conjunto fica instalado em frente à igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, no alto de um morro.
Principal artista do período colonial brasileiro, Aleijadinho realizou este trabalho entre 1796 e 1805, junto com as outras obras do Santuário de Congonhas - as seis capelas dos Passos da Paixão e os projetos de arquitetura e ornamentação da igreja.
A teologia cristã fixa em 16 o número de profetas, que resulta da soma dos 12 apóstolos e quatro evangelistas. São quatro profetas maiores e oito menores, selecionados na ordem do cânon bíblico. Os quatro profetas maiores, assim chamados pela maior quantidade de textos proféticos escritos, correspondem aos evangelistas Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
Os 12 profetas menores, correspondentes aos apóstolos, são Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. No conjunto esculpido por Aleijadinho, há a substituição de Miquéias por Baruc. Discípulo e secretário de Jeremias, Baruc não integra a lista oficial de profetas. Isto porque os seus textos ficaram integrados aos de Jeremias na edição da Vulgata - tradução latina da Bíblia feita no século 4 e que foi declarada de uso comum na Igreja Católica pelo Concílio de Trento.
Explicação:
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