Respostas
-O primeiro estado era representado pelo clero. A França era um país católico e à Igreja cabia os registros de nascimento e falecimento, a educação, os hospitais, e, claro, a vida religiosa dos franceses.
A Igreja exercia forte influência sobre o governo porque várias figuras do alto clero, como cardeais, bispos e arcebispos, eram conselheiros do rei. Entretanto, havia o baixo clero, que atuava nas zonas rurais e pequenas cidades e que não possuíam bens.
A Igreja estava isenta de impostos e era proprietária de terras e imóveis. Desta forma, conseguiu acumular grande riqueza.
No entanto, o Rei interferia nos assuntos eclesiásticos e aproveitava das cerimônias religiosas para reafirmar seu poder como representante de Deus na Terra.
-Segundo Estado
O segundo estado era constituído pela nobreza, pessoas com títulos hereditários e que ocupavam cargos importantes no governo.
Os nobres eram proprietários de terras e viviam exaltando luxo. A fim de não rivalizarem com o poder do rei, haviam sido cooptados pelo monarca para viverem em Versalhes, na corte francesa.
A nobreza se dividia conforme a antiguidade dos seus títulos, pois alguns nobres os haviam recebido na época das Cruzadas.
Por sua parte, havia nobres que eram antigos burgueses que conseguiram chegar a essa condição por terem comprado títulos de nobreza ou por se casarem com nobres que estavam empobrecendo.
Assim como o clero, não pagavam impostos e acumulavam cargos no governo francês.
-Terceiro Estado
Na base da sociedade francesa estavam as pessoas comuns, o terceiro estado, que correspondia a 95% da população. Nessa classe, estavam os burgueses, ricos comerciantes e profissionais liberais.
Nessa camada também estavam os camponeses e criados dos nobres, que enfrentavam dificuldades para manter condições mínimas de sobrevivência, como alimentação e vestuário.
Sobre o terceiro estado recaía pesada tributação e era o único dos estados que pagava impostos.
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