Respostas
Sócrates se opunha aos sofistas por defender que existia uma Verdade e que ela poderia ser conhecida, assim como "divulgada", e por meio desta Verdade se fundaria uma sociedade mais justa, enquanto que os sofistas defendiam que a Verdade, se existisse, jamais ser conhecível, e se fosse conhecível jamais poderia ser expressa.
Embora na Grécia Antiga os sofistas fossem muito mais "populares" que os filósofos, podemos dizer que, hoje, a posição dos filósofos - como Sócrates - foi muito mais influente que a dos sofistas, e podemos argumentar que o modo como Sócrates pensava era, inclusive, mais produtivo.
Enquanto os sofistas se limitavam a acreditar apenas no poder da persuasão, sem se importar com a veracidade daquilo que diziam, os filósofos fundaram as bases para a compreensão do mundo natural, a base das ciências, da filosofia política e dos estudos sobre a ética e sobre as artes, sendo uma posição muito mais razoável, ao menos em termos práticos, que a dos sofistas.
Resposta:
Suas filosofias e seus objetivos eram antagônicos.
Explicação:
Primeiramente, vale lembrar que, no auge da democracia direta ateniense, os cidadãos (homens, maiores de idade etc.), para expor seus projetos, necessitavam de uma base argumentativa para ter sucesso nessa área.
Com o começo desses momentos de argumentação para convencer, e não para se chegar a uma verdade, nasceu a retórica, que é a "arte de convencer". Os sofistas se especializaram nisso, e vendiam suas aulas por altos preços para ensinar a "vencer debates independentemente de qual ideias você queira defender". Isso levava a uma relativização do saber.
Já Sócrates acreditava que havia um conhecimento verdadeiro. Diferentemente dos sofistas, ele ensinava gratuitamente nas praças de Atenas, utilizando a ironia maiêutica. Ele se considerava um "parteiro da luz ou das ideias", que retirava o conhecimento verdadeiro das pessoas, como se fosse um novo nascimento, de forma gratuita. Ele não relativizava a verdade, diferentemente dos sofistas.