No seu ponto de vista, fechar o comercio nessa pandemia, afeta a economia? justifique sua resposta.
Respostas
Afeta sim, já que apenas os mercados e farmácias estão funcionando, os outros trabalhos estão suspensos e as pessoas não recebem seus salários, o que faz a economia mundial entrar em colapso
Resposta:
Neste momento, 28 navios deveriam estar vindo da China abarrotados de mercadorias para serem entregues nos portos brasileiros, segundo monitoramento da consultoria em logística e comércio exterior Solve Shopping. Nove deles nem sequer zarparam.
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O responsável pela lacuna é o coronavírus. Após frear viagens de negócios entre Brasil e China, o vírus começa a comprometer a logística de abastecimento de cadeias de suprimentos entre os dois países.
A projeção é que a retração na entrega de insumos industriais e produtos acabados, hoje percebida apenas por indústrias e empresas de logística, vai chegar ao consumidor final nas próximas semanas.
Deve afetar da Zona Franca de Manaus ao comércio popular da 25 de Março e do Saara.
96% do comércio entre os dois países é feito por navio. A Rua 25 de Março é uma importante via de comércio popular no centro de São Paulo. O Saara é o seu equivalente no Rio de Janeiro. Ambas demandam produtos asiáticos e tendem a ser os primeiros pontos comerciais a sinalizarem falhas no abastecimento por causa do vírus que levou a paralisação de fábricas na China.
A reportagem fez um levantamento do impacto da crise do coronavírus, verificado e esperado, em alguns setores da economia, com base em análises e informações setoriais.
A China é hoje o principal mercado para produtos como soja, minério de ferro, petróleo, carnes e celulose, mas nem todas as empresas desses setores dependem exclusivamente do mercado asiático. O país é também importante fornecedor de equipamentos, insumos industriais e bens de consumo para o Brasil, mas há empresas com diferentes níveis de estoque, além de dúvidas sobre a chegada ao país de novos produtos.
Efeitos indiretos (como problemas entre China e Europa afetarem o Brasil) podem aumentar a exposição das empresas brasileiras ao risco econômico do vírus, mas esse ainda não é o cenário principal da maioria dos economistas.
O impacto de primeira ordem (China afetando Brasil) ainda é limitado. O problema são os impactos indiretos. E o que a gente vê, olhando historicamente, quando teve esses tipos de doenças, são efeitos mais de curto prazo do que de longo prazo .
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