• Matéria: História
  • Autor: lauralulu99
  • Perguntado 6 anos atrás

2) Desde o início das experiências escolares da colonização portuguesa há registro no Brasil. Cabendo aos jesuítas o papel, por meio da catequese, promover a educação escolar dos índios. Essa educação é notadamente pautada em interesses de submeter os indígenas ao mercado de trabalho, capturando e escravizando no intuito de resolver questões relativas à falta de mão de obra. Com base no conteúdo da aula 08 que trata da educação indígena nos primeiros séculos da história brasileira as principais conquistas no contexto atual foram: ( ) Os séculos da história brasileira foram marcados por pouca ou nenhuma mudança na educação indígena, ignoradas, numa concepção de catequese e da civilização e novas ordens e congregações religiosas. Algumas conquistas visam assegurar aos membros das sociedades indígenas alguns dos serviços públicos relativos à cidadania e equidade, como a educação escolar, com acesso garantido aos diversos níveis de estudo, do ensino fundamental ao superior. Demandas de lideranças e membros das comunidades para que se tornem atores de suas próprias história. ( ) Os séculos da história brasileira foram marcados por pouca ou nenhuma mudança na educação indígena, mas em menos de um século ainda numa concepção de catequese e da civilização e novas ordens e congregações religiosas, foram inúmeras conquistas visam assegurar aos membros das sociedades indígenas todos os serviços públicos relativos à cidadania e equidade, como a educação escolar, com acesso garantido aos diversos níveis de estudo, do ensino fundamental ao superior, sobretudo de qualidade, com isso foi extinto o analfabetismo e lideranças e membros das comunidades decidem suas próprias história a ponto de fechar a FUNAI, por ser desnecessária.

Respostas

respondido por: ricardovessio
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Resposta:

Explicação:

Avanços e consensos na área de educação escolar indígena se deram tanto no plano legal quanto no plano administrativo.Ainda não se estruturou um sistema que atenda as necessidades educacionais dos povos indígenas de acordo com seus interesses, respeitando seus modos e ritmos de vida, resguardando o papel da comunidade indígena na definição e no funcionamento do tipo de escola que desejam. A impressão que se tem é que a educação escolar indígena caminha a passos lentos: avança-se em direção a algumas conquistas, mas inúmeros obstáculos se apresentam a cada momento.  

Nesse contexto, um registro deve ser feito: a educação escolar indígena virou uma pauta política relevante dos índios, do movimento indígena e de apoio aos índios. Deixou de ser uma temática secundária, ganhou importância na medida em que mobiliza diferentes instituições e recursos.  

O direito a uma educação diferenciada, garantido na Constituição de 1988, vem sendo regulamentado por meio da legislação. Além da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e da Resolução 3/99 do Conselho Nacional de Educação, a educação indígena está contemplada no Plano Nacional de Educação e no projeto de lei de revisão do Estatuto do Índio, ambos em tramitação no Congresso Nacional.

Encontros, reuniões e seminários têm se tornado recorrentes para a discussão da legislação educacional, de propostas curriculares para a escola indígena, de formação de professores índios, do direito de terem uma educação que atenda a suas necessidades e seus projetos de futuro. Hoje não mais se discute se os índios tem ou não que ter escola, mas sim que tipo de escola.  

A formação da consciência da cidadania, a capacidade de reformulação de estratégias de resistência, a promoção de suas culturas e a apropriação das estruturas da sociedade não-indígenas, pela aquisição de novos conhecimentos úteis para melhoria de suas condições de vida, estão em pauta nas propostas relativas à educação escolar indígena. Abandonam-se os pressupostos educacionais que, desde a colônia, tinham características integracionistas visando a homogeneização da sociedade brasileira pela aculturação e assimilação.  

Atendendo às demandas e às experiências inovadoras desenvolvidas por organizações indígenas, a educação escolar indígena passa a ser reconhecida pela constituição de 1988 e pela legislação relativa à educação como comunitária, intercultural, bilíngue, específica e diferenciada.

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