Respostas
Resposta:
De tão universais, rotineiros, trágicos, alguns temas parecem insolúveis, mesmo a uma sociedade tão avançada em tecnologias como a nossa. Tornam-se, assim, perigosamente banais aos nossos olhos e ouvidos já cansados de ver tanta irresponsabilidade e falta de solidariedade daqueles que nos governam. Falo sobre saúde. E falo também sobre desigualdade social. Dois assuntos que nem mais merecem muito espaço na mídia internacional, só quando alguma nova pesquisa é divulgada. E, além de ficarmos indignados, de que modo mais podemos reagir, por exemplo, à notícia de que oito homens possuem a mesma riqueza que a metade mais pobre da humanidade, publicada no relatório da Oxfam em janeiro do ano passado?
A mesma coisa acontece com a questão da saúde, ou da falta de políticas públicas eficazes para combater doenças crônicas. A tuberculose, por exemplo, ainda é uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo e a cada ano cerca de 1,5 milhão de pessoas morrem em decorrência dessa doença. Num mundo da nanotecnologia e da medicina robótica, uma bactéria vence. E a maior parte em países pobres.
Explicação: