• Matéria: Filosofia
  • Autor: aamndinhaxx
  • Perguntado 6 anos atrás

“Neste ponto, o filósofo compreendeu que havia uma crença da qual ele não podia duvidar: a crença na própria existência”. Cada um de nós pensa ou diz: ‘Sou, existo’ – e, enquanto pensamos ou dizemos isso, não podemos estar errados. Quando o filósofo tentou aplicar o teste do gênio maligno a sua crença, percebeu que o gênio só podia levá-lo a acreditar que ele existe se ele, o próprio filósofo, de fato existir – como ele poderia duvidar da própria existência, se é preciso existir para ter dúvida?O axioma ‘Eu sou, eu existo’ constitui a primeira certeza desse filósofo. Em sua obra anterior, Discurso sobre o método, ele a apresentou como ‘Penso, logo existo’, mas abandonou a frase ao escrever suas Meditações, pois o uso de ‘logo’ leva a afirmação a ser lida como premissa e conclusão. O filósofo queria que o leitor – o ‘eu’ que medita – percebesse que, assim que considero o fato de que existo, sei que isso é verdadeiro. Tal verdade é instantaneamente apreendida. “A percepção de que existo é uma intuição direta, não a conclusão de um argumento.”O texto desse enunciado exprime uma vertente do pensamento racionalista de um importante filósofo ocidental. Assinale a alternativa correta que apresenta o filósofo racionalista autor das reflexões apresentadas. *
A) Nicolau Maquiavel
B) São Tomás de Aquino
C) Immanuel Kant
D) René Descartes

Respostas

respondido por: carolselenator
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Resposta:

Letra D René Descartes

Explicação:

Descartes defendia a ideia de uma filosofia totalmente fundamentada na verdade e de clareza absoluta, algo indubitável. Em uma de suas obras, lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento. O filosofo acreditava que a única verdade possível era sua capacidade de duvidar, sendo um reflexo de sua capacidade de pensar.

Assim, a verdade absoluta estaria resumida na fórmula "Eu penso.", da qual concluiu sua própria existência. Sua teoria deu origem a sua frase mais célebre "Penso, logo existo."

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