• Matéria: Filosofia
  • Autor: davidariellopes
  • Perguntado 6 anos atrás

(Uncisal 2011) Uma das preocupações de certa escola filosófica consistiu em provar que as ideias platônicas ou os gêneros e espécies aristotélicos são substâncias reais, criadas pelo intelecto e vontade de Deus, existindo na mente divina. Reflexões dessa natureza foram realizadas majoritariamente no período da história da filosofia:

( ) Medieval.

( ) Contemporâneo

( ) Antigo

( ) Moderno.

( ) Pré-socrático.

me ajudem​

Respostas

respondido por: ESTRELLANTE
196

As alternativas são:

a) Pré-socrático.

b) Antigo.

c) Medieval.

d) Moderno.

e) Contemporâneo.

É correta a alternativa C.

Durante a Idade Média a Filosofia confundia-se com a Teologia, de modo que os maiores filósofos do período (Agostinho, Tomás e Abelardo, por exemplo) eram também teólogos e parte do Clero. A Filosofia do período preocupava-se em justificar a ordem política de então - o poder absoluto dos reis e o privilégio dos nobres e do clero -, assim como fundamentar a religião Cristã.

O período foi essencial na preservação e reinterpretação da tradição platônico e aristotélica, tendo sido então que se desenvolveram muitas posições filosóficas que hoje estão na base do nosso entendimento do mundo em que vivemos.


Faltron: <3
Isabellabaliski15: Qual é a (c) ?
Isabellabaliski15: Já achei rsrsrs
respondido por: AnthonioJorge
3

A polêmica entre realismo e nominalismo é típica do período medieval da história filosófica. Logo, a alternativa A - Medieval está correta.

Nominalismo é uma teoria metafísica que nega a realidade dos universais. Os universais são a essência metafísica das coisas: a caneca tem uma matéria, uma forma e um modo pelo qual ela é. Há uma essência de caneca, assim como uma essência de humano, de cavalo etc.. É assim que olhamos canecas diferentes e sabemos que as duas são canecas, por exemplo.

Esta explicação dada pelo professor Guilherme Freire mostra como esta questão é complexa quando não tratamos de uma caneca ou de um objeto material, mas de uma natureza humana, da beleza e do bem. A visão nominalista ataca a realidade dos universais, chamando estes termos de meras nomenclaturas que aplicamos a individuais: usamos o termo caneca para abranger dois objetos, por exemplo, negando que exista uma essência de caneca.

A Escolástica teve em São Tomás de Aquino seu principal nome e foi uma tentativa de harmonizar a razão com a fé.  

São três os problemas centrais da Escolástica:

  • DA CRIAÇÃO: Uma nova questão se coloca: como o mundo criado se conserva? O mundo é uma criação continuada, em que Deus tem de sempre manter? Nos primeiros séculos a Escolástica pensa assim, ou seja, o fundamento ontológico do mundo se encontra em Deus, não só em sua origem, mas de modo atual. No nominalismo dos séculos XIV e XV essa convicção vacila: o mundo é visto com capacidade de existir por si só. A cooperação de Deus, após a criação, é não aniquilá-lo e deixa-lo ser. Assim, o mundo vai ganhando uma relativa suficiência e autonomia como criatura.
  • DOS UNIVERSAIS: Uma questão importantíssima durante toda a Id. Média. Os universais são os gêneros e as espécies e se opõem aos indivíduos; a questão é saber qual tipo de realidade corresponde a esses universais. Os universais são ou não são coisas? E em que sentido? A resposta depende de como entendemos o ser das coisas e de como entendemos como o conhecimento se dá. A Id. Média vai de uma posição realista para uma nominalista.
  • DA RAZÃO: Em São Tomás há uma adequação entre Deus e o homem: Deus é logos e o homem também vem definido pelo logos. É possível, portanto, um conhecimento da essência divina. A teologia é de fé na medida em que é construída sobre dados sobrenaturais, revelados, mas o homem trabalha com eles com sua razão, para interpretá-los e alcançar um saber teológico. Com Duns Escoto e Okcham, contudo, a coisa muda de figura: a teologia é sobrenatural e a razão tem pouco a fazer nela. A razão passa a ser um assunto exclusivamente humano.  

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/1790874

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