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A prática de atividades físicas e de esportes em geral sempre foi contemplada pelos humanos de ambos os sexos. No entanto, em dado período da história, há um afastamento das mulheres da prática esportiva e da prática de atividades físicas em geral, sob inúmeros discursos, dentre eles destacando-se como na Grécia Antiga, o fato torná-las masculinizadas, ou ainda, com a alegação de que elas não teriam condições físicas/fisiológicas para tal. Com este cenário, eram poucas e raras as aparições das mulheres nas competições, ou nos ambientes da prática de atividades físicas, o que perdurou até o final do século XIX e início do século XX. Algumas mulheres foram fundamentais para a inclusão feminina nas competições esportivas e, em especial, nas olimpíadas. Uma das figuras mais importantes para a inclusão das mulheres nas olimpíadas foi a francesa Alice Melliat, que através da Federação Esportiva Feminina Internacional, reivindicou, junto ao Comitê Olímpico Internacional, principalmente, a entrada efetiva das mulheres nas competições de atletismo e de outras modalidades nos Jogos Olímpicos. O processo de exclusão das mulheres na prática esportiva e de atividades físicas no Brasil seguiu o mesmo padrão internacional, inclusive com os mesmos discursos e teve em Maria Lenk um ícone na representação feminina nos esporte e nas atividades físicas.