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A partir do século IV a.C., o Estado romano empreendeu uma série de conquistas militares que tinham por objetivo inicial evitar a afronta dos povos vizinhos e ampliar a oferta de terras férteis e pastos. Contudo, o crescimento da população e a experiência acumulada nos conflitos transformaram essa ação de defesa e sobrevivência em uma importante fonte de riquezas para Roma.
Contudo, para conseguir subjugar a imensa quantidade de povos que habitavam tais regiões do globo, os romanos tiveram que aprimorar a organização de seu contingente militar. A alta cúpula do exército era preferencialmente controlada por cidadãos de Roma ou de indivíduos de outras regiões que eram agraciados com a cidadania. Outro fator de sucesso no projeto militar romano está intimamente ligado ao fato de não possuírem um oneroso exército permanente.
Para que o rápido agrupamento dos soldados acontecesse, o Estado romano teve a perspicácia de construir um conjunto de estradas que interligava as várias e distantes regiões do império. Cada uma delas era integrada por seiscentos homens, sendo uma metade formada por cavaleiros romanos e os demais trezentos soldados de algum outro povo aliado. Distribuição do exército no campo de batalha era realizada de acordo com a experiência acumulada por cada um dos combatentes.
Atrás dessa linha de frente estavam os príncipes e os triários, veteranos que manejavam as armas mais pesadas e eram acionados somente quando o confronto ficava mais acirrado. Quando descumpria uma ordem ou desertava, um soldado poderia ser punido com trabalhos forçados, espancamento e, em casos mais graves, com a decapitação. Com o passar do tempo, a influência política exercida junto aos soldados e a importância econômica das conquistas militares estabeleceram a ascensão política de membros do exército romano.
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