Alguém me ajuda, por favor não copiem da internet!! disponibilizei 100 pontos
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Eletivas,
Tenho lido e ouvido muito, nestes tempos pandêmicos, pândegos e pantagruelistas, sobre doenças e cirurgias, eletivas e não.
A primeira coisa que me veio à cabeça foi a eleição presidencial de 2018. Só poderia ter sido doença. Em certos casos, dos ainda renitentes, somente se tratados com cirurgias, extirpação de cérebros, ou de estômagos, para evitarem vômitos frequentes.
Parece, no entanto, não ser assim. Vocês, se não sabem, acabarão descobrindo. São intervenções cirúrgicas de necessidade menos urgente, e que estão salvando o resultado das seguradoras de saúde, que alegam não fazê-las, pois dão prioridade à COVID-19.
Eletivas ou não, tive mais de 30. Desde a arcada dentária até os pés fraturados em tropeços não eletivos. De lá para cá, os últimos foram atravessando este corpo indefeso e de mente estúpida.
Alguns, pasmem, quando executivo podia, em Boston, Estados Unidos.
A pergunta é: do que estava me protegendo ou prevenindo? De ver o Brasil, não por mim idealizado, mas como ele agora está?
Não percebem? Cretinos, então.
Estamos piores do que em qualquer período republicano. A ditadura militar torturou, matou, e nos tirou a liberdade de expressão? Sim! O período seguinte, com a hiperinflação, tirou-nos o desenvolvimento, em perfeito período para crescermos? Sim! Fernando Collor, durante breve tempo, foi um mito (ele sim), e mostrou-nos o que seria a globalização. Muito rico e vaidoso, porém, para entender nossas mazelas.
Os períodos FHC, muros incontáveis, mas que, ao final, deram-nos a oportunidade de, durante oito anos, conhecermos um estadista, Lula.
Nacionalmente reconhecido (87% de aprovação ao final do mandato e reeleição, por duas vezes, de sua sucessora), e o planeta nos admirando. Por quê? São assim tão generosas as hegemonias mundiais?
Na literatura e no jornalismo, uma crônica é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal ou mesmo na rádio.
Não se zanguem, Lima Barreto - A crônica
A cartomancia entrou decididamente na vida nacional.
Os anúncios dos jornais todos os dias proclamam aos quatro ventos as virtudes miríficas das pitonisas.
Não tenho absolutamente nenhuma ojeriza pelas adivinhas; acho até que são bastante úteis, pois mantêm e sustentam no nosso espírito essa coisa que é mais necessária à nossa vida que o próprio pão: a ilusão.
Noto, porém, que no arraial dessa gente que lida com o destino, reina a discórdia, tal e qual no campo de Agramante.
A política, que sempre foi a inspiradora de azedas polêmicas, deixou um instante de sê-lo e passou a vara à cartomancia.
Duas senhoras, ambas ultravidentes, extralúcidas e não sei que mais, aborreceram-se e anda uma delas a dizer da outra cobras e lagartos.
Como se pode compreender que duas sacerdotisas do invisível não se entendam e deem ao público esse espetáculo de brigas tão pouco próprio a quem recebeu dos altos poderes celestiais virtudes excepcionais?
A posse de tais virtudes devia dar-lhes uma mansuetude, uma tolerância, um abandono dos interesses terrestres, de forma a impedir que o azedume fosse logo abafado nas suas almas extraordinárias e não rebentasse em disputas quase sangrentas.
Uma cisão, uma cisma nessa velha religião de adivinhar o futuro, é fato por demais grave e pode ter consequências desastrosas.
Suponham que F. tenta saber da cartomante X se coisa essencial à sua vida vai dar-se e a cartomante, que é dissidente da ortodoxia, por pirraça diz que não.
O pobre homem aborrece-se, vai para casa de mau humor e é capaz de suicidar-se.
O melhor, para o interesse dessa nossa pobre humanidade, sempre necessitada de ilusões, venham de onde vier, é que as nossas cartomantes vivam em paz e se entendam para nos ditar bons horóscopos.