Leia atenciosamente o conteúdo a seguir:
Linguagem Formal e Informal
A linguagem formal e informal são duas variantes linguísticas que possuem o intuito de comunicar. No entanto, elas são utilizadas em contextos distintos.
Sendo assim, é muito importante saber diferenciar essas duas variantes para compreender seus usos em determinadas situações.
Quando falamos com amigos e familiares utilizamos a linguagem informal. Entretanto, se
estamos numa reunião na empresa, numa entrevista de emprego ou escrevendo um
texto, devemos utilizar a linguagem formal.
A linguagem formal, também chamada de "culta" está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras.
Já a linguagem informal ou coloquial representa a linguagem cotidiana, ou seja, trata-se de uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com as normas gramaticais.
No âmbito da linguagem escrita, podemos cometer erros graves entre as linguagens formal e informal.
Dessa forma, quando os estudantes produzem um texto, pode haver dificuldade de se
distanciar da linguagem mais espontânea e coloquial. Isso acontece por descuido ou mesmo por não dominarem as regras gramaticais.
Assim, para que isso não aconteça, é muito importante estar atento à essas variações, para não cometer erros.
Duas dicas muito importantes para evitar escrever um texto repleto de erros e expressões
coloquiais são:
Conhecer as regras gramaticais;
Possuir o hábito da leitura, que auxilia na compreensão e produção dos textos, uma
vez que amplia o vocabulário do leitor.
Exemplo de linguagem formal e informal
Na tirinha acima podemos notar a presença da linguagem formal e informal
Atividades de fixação do conteúdo linguagem formal e informal:
Diálogo de Todo Dia
Carlos Drummond de Andrade
- ALÔ, quem fala?
- Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala.
- Mas eu preciso saber com quem estou falando.
- E eu preciso saber antes a quem estou respondendo.
- Assim não dá. Me faz o obséquio de dizer quem fala?
- Todo mundo fala, meu amigo, desde que não seja mudo.
- Isso eu sei, não precisava me dizer como novidade. Eu queria saber é quem está no aparelho.
- Ah, sim. No aparelho não está ninguém.
- Como não está, se você está me respondendo?
- Eu estou fora do aparelho. Dentro do aparelho não cabe ninguém.
- Engraçadinho. Então, quem está fora do aparelho?
- Agora melhorou. Estou eu, para servi-lo. - Não parece. Se fosse para me servir já teria dito quem está falando.
- Bem, nós dois estamos falando. Eu de cá, você de lá. E um não conhece o outro.
- Se eu conhecesse não estava perguntando.
- Você é muito perguntador. Pois se fui eu que telefonei.
- Não perguntei nem vou perguntar. Não estou interessado em conhecer outras pessoas.
- Mas podia estar interessado pelo menos em responder a quem telefonou.
- Estou respondendo. - Pela última vez, cavalheiro, e em nome de Deus: quem fala?
- Pela última vez, e em nome da segurança, por que eu sou obrigado a dar esta informação a um desconhecido?
- Bolas!
- Bolas digo eu. Bolas e carambolas. Por acaso você não pode dizer com quem deseja falar, para eu lhe responder se essa pessoa está ou não aqui, mora ou não mora neste endereço? Vamos, diga de uma vez por todas: com quem deseja falar? Silêncio.
- Vamos, diga: com quem deseja falar?
- Desculpe, a confusão é tanta que eu nem sei mais. Esqueci. Tchau.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Diálogo de todo dia. In: Para gostar de ler- Júnior. V.3. São Paulo: Ática, 2001.p21-2
Responda:
1.Qual é o assunto do texto? Quem e quantos são os personagens?
2.A função do telefone é facilitar a comunicação entre as pessoas. No texto, lido isso ocorreu? Por quê?
3. Qual elemento (palavra) do texto pode ser responsável pelo problema da comunicação entre os interlocutores da narrativa lida?
4. A palavra “obséquio” poderia ser substituída sem perda de sentido por qual palavra? Por que provavelmente a pessoa utilizou esse termo e não uma expressão mais comum?
5. Identifique no texto marcas de oralidade, ou seja, expressões que são utilizadas com frequência na fala.
6. No texto lido, é comum marcas de oralidade? Por quê?
7. Retire do texto dois exemplos de emprego de pronomes de acordo com a norma padrão da língua.
8. Sabendo que a crônica é uma narrativa curta com temas relacionados à situações ocorridas no cotidiano, podemos dizer que a linguagem empregada é adequada ao texto? Por quê?
Respostas
respondido por:
12
Explicação:
8. Sabendo que a crônica é uma narrativa curta com temas relacionados à situações ocorridas no cotidiano, podemos dizer que a linguagem empregada é adequada ao texto? Por quê?
agdacaroline1202:
não seiii
respondido por:
0
Explicação:
questão 9 Carlos e Júlia são amigos de escola a frase que mais representa a linguagem informal usada em amigos é
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