Respostas
O totalitarismo refere-se a um regime político caracterizado pelo forte nacionalismo e militarismo, além do controle total da vida pública e privada.
O totalitarismo refere-se a um regime político que teve sua vigência em alguns países europeus no século XX. Nesse modo de organização política, o Estado exerce o controle total da vida pública e privada, propagando um forte espírito nacionalista. Os líderes totalitários centralizam em suas mãos toda forma de atuação estatal, utilizando-se da força militar como aliada ao alcance de seus objetivos.
Resposta:
O totalitarismo refere-se a um regime político caracterizado pelo forte nacionalismo e militarismo, além do controle total da vida pública e privada.
O totalitarismo refere-se a um regime político que teve sua vigência em alguns países europeus no século XX. Nesse modo de organização política, o Estado exerce o controle total da vida pública e privada, propagando um forte espírito nacionalista. Os líderes totalitários centralizam em suas mãos toda forma de atuação estatal, utilizando-se da força militar como aliada ao alcance de seus objetivos.
Na Europa do século XX, observamos cinco exemplos de regimes totalitários, que são: o fascismo, na Itália; o nazismo, na Alemanha; o stalinismo, na antiga União Soviética; a ditadura de Salazar, em Portugal; e a ditadura de Franco, na Espanha. Para saber mais sobre eles, leia Regimes totalitários: características, na Europa e no Brasil.O totalitarismo não apresenta, do ponto de vista isento de ideologias, um motivo específico que possa justificar a origem de todos os regimes totalitários que já existiram. O que se sabe, efetivamente, é que todos os regimes totalitários têm em comum uma condição de crise, principalmente em decorrência da Primeira Guerra Mundial, que gerou inúmeras consequências negativas por toda a Europa, como fome, alta inflação e elevados índices de desemprego.
Características do totalitarismo
Um regime totalitário pode ser de extrema-esquerda, como o stalinismo, ou de extrema-direita, como o nazismo. No entanto, há elementos em comum que caracterizam o totalitarismo como um todo. São eles:
Cenário caótico da crise
Todos os regimes totalitários já existentes surgiram em cenários de crise. A Alemanha e a União Soviética, por exemplo, sofriam as consequências deixadas pela Primeira Guerra Mundial, como fome e desemprego.
Em tais circunstâncias caóticas, Hitler, na Alemanha, e Stalin, na URSS, surgiram como a esperança de resolução de todos os problemas, instaurando um regime totalitário de extrema-direita e um regime totalitário de extrema-esquerda, respectivamente.
Identificação de um inimigo em comum
Todo regime totalitário possui um inimigo em comum, a quem é imputada a culpa por todos os problemas da sociedade, pois, ao existir um culpado específico pelo caos, torna-se mais plausível manter a união entre a população em defesa de um propósito final.
Em geral, tais inimigos são aqueles que não compartilham dos mesmos interesses do regime ou algum grupo mais vulnerável escolhido como culpado pelos problemas nacionais.
Para os nazistas, os inimigos eram os judeus, comunistas, homossexuais e ciganos; no fascismo, os inimigos eram os estrangeiros, os antinacionalistas e os críticos do Estado; no stalinismo, os culpados eram os burgueses.
Controle total da vida da população
Em um regime totalitário, há o controle total da vida da população, em âmbito público e privado, o que confere ao Estado poderes arbitrários de decisão sobre tudo o que diz respeito aos seus cidadãos. Assim, há uma relação intrínseca entre totalitarismo e autoritarismo.
Centralização do poder
Nos regimes totalitários, há um líder ou grupo político que concentra em suas mãos o poder estatal, ou o unipartidarismo. São líderes que disseminam o sentimento de nacionalismo e patriotismo entre a população.
Propaganda
A propaganda é a maneira mais fácil de se fazer chegar à população os ideais que norteiam o regime totalitário, promovendo o domínio ideológico sobre os cidadãos. É feita uma forma de publicidade que apela para os líderes totalitários como os salvadores da pátria, os escolhidos para resolverem todos os problemas da nação.
Cria-se, assim, um mito, alguém a quem foi atribuído o encargo de vencer os inimigos. Tal propaganda é reproduzida em todo e qualquer meio de comunicação, ao passo que o Estado, por meio de secretarias de regulamentação midiática, controla tudo o que é reproduzido em rádios, cinemas, jornais etc.
Medo, terror e policiamento
O medo e o terror são sentimentos disseminados em um regime totalitário como um elemento real, servindo como uma forma de controlar a população e mantê-la dependente da atuação e proteção do governo. O policiamento é constante, justamente para se identificar os inimigos da nação e persegui-los.
Eliminação das singularidades
Por meio das propagandas, o Estado totalitário promove a supressão das singularidades das pessoas, eliminando suas diferenças e tornando-as como integrantes de um corpo total que pensa da mesma forma e almeja os mesmos objetivos.
Tais circunstâncias deram ensejo ao aparecimento de regimes políticos totalitários que se apresentavam como a solução para todos os problemas vivenciados pela população da época. Os líderes desses regimes buscavam imputar a culpa da situação precária de seus países a determinadas categorias sociais e, por meio de um forte apelo nacionalista, geravam sentimentos de ódio e medo na população com o intuito de torná-la adepta a seus ideais.