Respostas
Resposta:
Quando a gente fala em violência digital, nos vem em mente a exposição de uma foto íntima sem autorização, que outrora foi chamado de pornô de vingança e fazia circular por mensagens e grupos nudes trocados com uma pessoa específica. Mas a verdade é que esse é um problema com cara de 2012. Hoje, com o avanços das ferramentas e dos aplicativos, a violência digital ganhou contornos bem mais rebuscados e agressivos.
Sequestro da vida digital, linchamento, divulgação de informações pessoais, inscrição em sites de prostituição e uma série de ações que têm como única meta destruir a outra pessoa: é violência com requintes de crueldade.
Não à toa os números saltaram e com eles a dificuldade das vítimas de recompor sua vida. Dados do balanço anual da ONG SaferNet, que atua na defesa dos direitos humanos na rede, mostram que de 2017 para 2018 houve um aumento de 1.600% nas denúncias desse tipo de crime.