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Resposta:
A vivência religiosa apela mais á parte afectiva do que racional, e o ser humano é muito complexo, tanto podemos sentir admiração como ódio. A dimensão pessoal exige a admissão de dois domínios: o profano e o sagrado. O mundo que nós habitamos é um mundo sujeito á temporalidade mas no âmbito da religião estamos sujeitos ao sagrado (às hierofanias). São domínios independentes mas não antagónico na medida em que para o religioso é o sagrado em que justifica o profano. Todavia todo o fenómeno religioso é universal, e todas as religiões têm rituais (orações, templos) e todos estes rituais são uma espécie de testemunho público da sua religiosidade. Os acontecimentos religiosos tornam-se assim acontecimentos sociais tais como feriados ou os rituais de passagem desde o baptismo, 1º comunhão e até a morte.
Toda a religião tem uma filosofia de vida, as pessoas partilham todo um conjunto de ideias e práticas associadas á sua religião. Toda a religião é constituída por um conjunto de normas que regulam a vida de cada um. As pessoas partilham rituais, e obviamente que é uma oportunidade de as pessoas comunicarem umas com as outras. Toda a religião assenta numa organização institucional (a igreja) que se estende dos chefes religiosos aos simples fiéis que definem as linhas mestras a que todos obedecem e que orientam as condutas religiosas a desenvolver nas comunidades. A partilha das mesmas crenças, o encontro habitual de crentes nos mesmos lugares e a participação nos mesmos acontecimentos e celebração são elementos socialmente significativos na medida em que contribuem para o fortalecimento da identidade de grupo e coesão social.
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