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desenvolvendo, praticando etc...
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Uma das grandes descobertas dos últimos anos, relacionadas à pintura, foi a pesquisa com a flor-de-lótus, onde se concluiu que a sua brancura meio ao pantanal é por possuir microestruturas, que impedem o acúmulo de poeira e outros elementos em suas pétalas. Desta forma, a indústria química produziu uma tinta com características parecidas com a Lótus, sendo capaz de possibilitar às superfícies tratadas com este produto se manterem sempre limpas. Ao tratar do tema “técnica de pintura”, é importante compreender que a humanidade tende a evoluir constantemente, superando as técnicas já desenvolvidas, porém não abandonando àquelas que lhe são úteis.
A pintura se difere das outras artes por se tratar de uma expressão que se apresenta num espaço bidimensional, que propõe a mente humana uma leitura dos seus elementos estéticos, como a figura, a forma, a textura, a cor. Uma escultura, arquitetura, ou uma obra cênica, pode-se olhar por todos os lados, tocar toda a forma, ouvir e vibrar simultaneamente com a obra, porém a pintura é “estática” e “superficial” na sua apresentação. Numa composição visual bidimensional, a cor é o elemento principal para que haja os demais elementos estéticos. Por exemplo, é a cor que faz existir a linha e a forma numa pintura, até o desenho depende do contraste entre o branco e o preto para existir em suas formas. A cor é fundamental na pintura por possuir qualidades próprias que surgiram a partir de experiências em manipulações e tentativas de combinações de elementos ao longo da história. O pintor precisa ser um conhecedor de cor e de tinta.
Foram necessários séculos moendo “pigmentos”, buscando a medida ideal para a mistura do “aglutinante” e experimentando as cores com seus matizes. Lembrando, ainda, que para cada técnica há uma tinta específica. Em épocas anteriores à revolução industrial era mais comum se deparar com artistas produzindo suas próprias cores, para então obter o valor cromático que desejava, uma verdadeira alquimia. Da Idade Média até o Renascimento muitos artistas pintavam por encomenda e o valor do contrato variava de acordo com as cores solicitadas, isto porque alguns pigmentos, como o ultramarinho, era de alto valor cromático e comercial. A tinta era composta por “Pigmentos”, um corante formado por um pó seco e colorido, originado de terras, minerais metálicos, vegetais, e/ou matérias orgânicas. Mas hoje, a indústria produz a tinta de forma sintética com produtos químicos. Outro composto é o “Aglutinante” que possui a função de dar coesão aos pigmentos, facilitando a aplicação da tinta sobre a superfície. Para se fazer o aglutinante pode-se usar ceras, gema de ovo, gomas, azeite, entre outros produtos para a liga.
É importante protagonizar o elemento cor e o produto tinta como fundamentais na arte de pintar, porém há uma diversidade de elementos que precisamos ressaltar, onde o “Suporte” torna-se fundamental para que haja a pintura, chegando a interferir no processo e resultado da técnica utilizada. O suporte pode ser uma tela de tecido ou couro, uma parede, uma tábua, e demais superfícies escolhidas pelo artista. Suporte e superfície são elementos distintos na linguagem das artes visuais. Suporte é o objeto ou local onde será preparada a superfície para ser pintada. Alguns “objetos” utilizados pelo pintor no desenvolvimento de sua técnica são os pincéis, as espátulas, as paletas, os dedos, e demais utensílios que lhe facilite o resultado estético desejado. A boa técnica de um pintor está no tipo de pintura que ele realiza, e no uso adequado dos elementos que a caracterizam, desde a preparação do suporte às últimas pinceladas. È dominando as técnicas de produção de materiais e manipulação de objetos que o artista vai aprimorando as técnicas de pintura como o Afresco, a Têmpera, a Aquarela, a pintura a óleo, etc.
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