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Os indígenas vivem em bairros, em especial na zona norte da cidade, como Baronesa, Helena Maria, Portal D’Oeste e Aliança. Eles recebem apoio da prefeitura, por meio do programa de economia solidária. Já foram realizadas na cidade 13 semanas dos povos indígenas e, no final de abril, Osasco recebeu povos de diversas regiões da Grande São Paulo e de outros estados.
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Bandeirantes falavam tupi: a influência indígena na história de São Paulo
23 Abril 2018

Monumento às Bandeiras no Parque Ibirapuera. Pode-se observar portugueses, negros, mamelucos e índios puxando uma canoa de monções. Foto: Portal do Gov. SP.
Às margens dos rios Anhangabaú e Tamanduateí nasceu São Paulo de Piratininga, onde chegaram os jesuítas pela trilha dos tupiniquins, que subia do mar à Serra de Paranabiacaba, em direção a Guarapiranga, Aricanduva. Cresceu para depois do Anhembi, do Butantã, do Ipiranga, cercou o Jaraguá, avançou o Vale do Paraíba. Habituou-se a comer mandioca, goiaba, paçoca, abacaxi, a tomar guaraná, suco de caju, catuaba. As palavras em tupi descrevem história e geografia dessa cidade porque assim ela nasceu, de europeus a seguir pegadas dos índios.
Em 9 de julho de 1562 o líder tupiniquim Tibiriçá, cuja taba ocupava exatamente onde ergueu-se o colégio, salvou a pele de padre Anchieta e demais missionários quando a vila foi atacada por povos guarulhos, carijós e rebeldes tupiniquins, tendo colocado uma flecha, inclusive, na barriga do próprio irmão, Jaguaranho. Os primeiros paulistas falavam a língua da terra, materna, porque eram filhos de homens brancos com mulheres indígenas. Tibiriçá casou sua filha, Bartira, com João Ramalho, náufrago português que desde 1515 vivia na terra, fundador da vila de Santo André e da dinastia dos mamelucos.