• Matéria: História
  • Autor: SaraGM13
  • Perguntado 6 anos atrás

como a crise no império espanhol afetou as colonias espanholas?

Respostas

respondido por: andreiajgme
5

Resposta:

O Império Espanhol (em castelhano: Império Hispánico), historicamente conhecido como Monarquia Hispânica e Monarquia Católica,[1] foi um dos maiores impérios da história. Do final do século XV até o início do XIX, a Espanha controlava um enorme território ultramarino no Novo Mundo e no arquipélago asiático das Filipinas, o que eles chamavam de "Las Índias". Inclui também territórios na Europa, África e Oceania.[2] O Império Espanhol foi descrito como o primeiro império global da história,[3] uma descrição também dada ao Império Português.[4] Foi o império mais poderoso do mundo entre o século XVI e a primeira metade do XVII, atingindo sua extensão máxima no XVIII.[5] Foi o primeiro a ser chamado de "o império no qual o Sol nunca se põe".[6] Castela tornou-se o reino dominante na Península Ibérica por causa de sua jurisdição sobre o império ultramarino nas Américas e nas Filipinas.[7] A estrutura do império foi estabelecida sob os Habsburgos espanhóis (1516-1700) e sob os monarcas Bourbon espanhóis, o império foi trazido sob maior controle e aumentou suas receitas das Índias.[8][9] A autoridade da coroa nas Índias foi ampliada pela concessão papal de poderes de patronato, o que deu-lhe poder na esfera religiosa.[10][11] Um elemento importante na formação do império espanhol foi a união dinástica entre Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, conhecidos como os Reis Católicos, que iniciaram a coesão política, religiosa e social, mas não a unificação política.[12] Os reinos ibéricos mantiveram suas identidades políticas, com administração e configurações jurídicas particulares.

Explicação:


SaraGM13: amei a explicação do que foi o império espanhol mas eu preciso saber como a crise afetou as colonias
andreiajgme: A Crise do Sistema Colonial decorreu, em grande medida, da expansão do pensamento ilustrado pelo Ocidente. Pode-se dizer que os conflitos que modificaram radicalmente as relações entre as Américas e suas metrópoles europeias decorreram da própria crise da Modernidade no despontar da Revolução Francesa. Conceitos como liberdade, igualdade e fraternidade encontraram, na América, um ambiente propício ao desenvolvimento de modelos políticos críticos ao embaraçoso sistema
andreiajgme: colonial. É bem verdade que os processos de independência, como no caso do Brasil, não romperam de forma radical com os modelos econômicos vigentes. O sistema escravocrata financiado pelas elites latifundiárias e monocultoras, apesar do frágil diálogo com a ideia de civilização, amplamente defendida no despontar dos séculos XVIII e XIX, estabeleciam as bases para uma autonomia político-econômica mascarada pelos discursos de independência social. A evidencia do fortalecimento de
andreiajgme: sociedades coloniais, através do surgimento de elites locais, levou metrópoles como Inglaterra, Espanha e Portugal a implementarem estratégias políticas, fiscais e econômicas compulsórias, na tentativa de resistir ao emergente processo de independências das colônias americanas
respondido por: marynasantos2014
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Resposta:

O Império Espanhol (em castelhano: Império Hispánico), historicamente conhecido como Monarquia Hispânica e Monarquia Católica,[1] foi um dos maiores impérios da história. Do final do século XV até o início do XIX, a Espanha controlava um enorme território ultramarino no Novo Mundo e no arquipélago asiático das Filipinas, o que eles chamavam de "Las Índias". Inclui também territórios na Europa, África e Oceania.[2] O Império Espanhol foi descrito como o primeiro império global da história,[3] uma descrição também dada ao Império Português.[4] Foi o império mais poderoso do mundo entre o século XVI e a primeira metade do XVII, atingindo sua extensão máxima no XVIII.[5] Foi o primeiro a ser chamado de "o império no qual o Sol nunca se põe".[6] Castela tornou-se o reino dominante na Península Ibérica por causa de sua jurisdição sobre o império ultramarino nas Américas e nas Filipinas.[7] A estrutura do império foi estabelecida sob os Habsburgos espanhóis (1516-1700) e sob os monarcas Bourbon espanhóis, o império foi trazido sob maior controle e aumentou suas receitas das Índias.[8][9] A autoridade da coroa nas Índias foi ampliada pela concessão papal de poderes de patronato, o que deu-lhe poder na esfera religiosa.[10][11] Um elemento importante na formação do império espanhol foi a união dinástica entre Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, conhecidos como os Reis Católicos, que iniciaram a coesão política, religiosa e social, mas não a unificação política.[12] Os reinos ibéricos mantiveram suas identidades políticas, com administração e configurações jurídicas particulares.

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