• Matéria: História
  • Autor: wilmararibeiro2003
  • Perguntado 6 anos atrás

5. “A liberdade pouco valia para o indivíduo

pobre que o mundo da produção e os

aparelhos de poder esmagavam sem

trégua, e no entanto ele era homem livre

numa sociedade escravista. A formulação

dessa inutilidade justificava o sistema

escravista, e o atributo da vadiagem

passava a englobar toda uma camada

social, desclassificando-a: no meio fluido

dos homens livres pobres, todos passavam

a ser vadios para a ótica dominante. Vadios

e inúteis, era como se não existissem,

como se o país não tivesse povo – pois,

cativo, o escravo não era cidadão. E assim

inexistindo ou sendo identificado à

animalidade, o homem livre pobre

permaneceu esquecido através dos

séculos.”

(Adaptado de SOUZA, Laura de Mello e.

Desclassificados do Ouro. Rio de Janeiro: Graal,

1986. p. 222.)

Laura de Mello e Souza discutiu em sua

obra o homem livre, geralmente miserável,

que vivia numa sociedade escravista, que é

apresentado como desclassificado, porque:

a) mesmo sendo homens livres, porém sem

posses, título ou trabalho definido, eram

considerados como vadios pela camada

dominante e acabavam sem uma

localização definitiva na sociedade,

fadados ao esquecimento.

b) constituíam um grupo incômodo para a

elite política, já que circulavam pelas

cidades, levando ideias subversivas e

ameaçando a ordem estabelecida.

c) dentro de uma sociedade escravista, que

negava a contratação de homens sob

pagamento de salários, tornavam-se

completamente inúteis e, sem serventia

aos líderes da sociedade, eram expulsos

das cidades.

d) eram homens pobres e relegados à

marginalização pelo preconceito, já que

não existia trabalho para homens livres na

sociedade colonial impondo concorrência

legítima com o próprio cativo para ser

cidadão.​

Respostas

respondido por: stalinas
1

Resposta: A

Explicação: é a resposta mais adequada ao título.

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