Você já conhece este fragmento. Releia-o:
Ouvi um barulho no jardim, ela sussurrou através da porta, acho que tem alguém no jardim. [...]
Isso deve ser impressão sua. Você anda muito nervosa. Em que lugar do jardim?
No bosque das magnólias. Lá não tem luz e tive a impressão de que vi uma luz apagar e acender.
Você tem uma lanterna?
Tenho.
A mulher me deu a lanterna.
Toma cuidado. Eu já lhe contei as coisas horríveis que têm acontecido comigo, não contei?
FONSECA, Rubem. O anjo da guarda. In: Histórias de amor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
Imagine agora que esse trecho fosse transformado, tornando-se a primeira cena de uma peça teatral. A alternativa que apresenta a melhor adaptação do texto a essa nova finalidade é:
A
(A mulher se aproxima da porta do quarto com expressão assustada e sussurra) — Ouvi um barulho no jardim. Acho que tem alguém lá.
(O homem, tranquilo) — Isso deve ser impressão sua. Você anda muito nervosa. Em que lugar do jardim?
(A mulher) — No bosque das magnólias. Lá não tem luz e tive a impressão de que vi uma luz apagar e acender.
(O homem, com ar decidido) — Você tem uma lanterna?
(A mulher) — Tenho.
(A mulher sai de cena, volta com uma lanterna e a entrega ao homem)
(A mulher, em tom de nervosismo e medo) — Toma cuidado. Eu já lhe contei as coisas horríveis que têm acontecido comigo, não contei?
B
(A personagem se aproxima da porta do quarto e sussurra) — Ouvi um barulho no jardim. Acho que tem alguém no jardim.
(A outra personagem) — Isso deve ser impressão sua. Você anda muito nervosa. Em que lugar do jardim?
(A personagem 1) — No bosque das magnólias. Lá não tem luz e tive a impressão de que vi uma luz apagar e acender.
(A outra personagem) — Você tem uma lanterna?
(A personagem 1) — Tenho.
(A personagem 1 sai de cena, volta com uma lanterna e a entrega à outra personagem)
(A personagem 1) — Toma cuidado. Eu já lhe contei as coisas horríveis que têm acontecido comigo, não contei?
C
[As personagens são uma mulher de uns 40 anos e um homem na casa dos 30. Ela é a dona da casa e ele, um guarda-costas contratado para protegê-la.]
(A mulher sussurra) — Ouvi um barulho no jardim. Acho que tem alguém no jardim.
(O homem) — Isso deve ser impressão sua. Você anda muito nervosa. Em que lugar do jardim?
(A mulher) — No bosque das magnólias. Lá não tem luz e tive a impressão de que vi uma luz apagar e acender.
(O homem) — Você tem uma lanterna?
(A mulher) — Tenho.
(A mulher) — Toma cuidado. Eu já lhe contei as coisas horríveis que têm acontecido comigo, não contei?
D
[Duas personagens estarão em cena: uma mulher de uns 40 anos e um homem na casa dos 30. Ela é a dona da casa e ele, um guarda-costas contratado para protegê-la.]
(A mulher se aproxima da porta do quarto onde o homem se prepara para deitar, e, com expressão assustada, sussurra) — Ouvi um barulho no jardim. Acho que tem alguém lá.
(O guarda-costas, paciente e tranquilo) — Isso deve ser impressão sua. Você anda muito nervosa. Em que lugar do jardim?
(A mulher, assustada) — No bosque das magnólias. Lá não tem luz e tive a impressão de que vi uma luz apagar e acender.
(O guarda-costas, em tom decidido) — Você tem uma lanterna?
(A mulher) — Tenho.
(A dona da casa sai de cena, volta com uma lanterna e a entrega ao homem)
(A mulher, em tom nervoso e amedrontado) — Toma cuidado. Eu já lhe contei as coisas horríveis que têm acontecido comigo, não contei?
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letra D
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Plurall
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