PRECISO DE UM RESUMO GRANDE DESSE TEXTO, URGENTEMENTE!
Mediante a vasta diversidade de temas que compõem a agenda das relações internacionais, a
ecopolítica e as questões ambientais ganharam destaque nas últimas décadas. O meio ambiente e
a política de desenvolvimento sustentável causaram discussões entre os Estados nos organismos
internacionais, o que promoveu ações e tentou minimizar os efeitos do aquecimento global. Ainda que
os Estados estejam no dilema entre soberania, crescimento econômico, interesses individuais e questão
ambiental, notamos que a ONU e as organizações não governamentais (ONGs) participam ativamente
do processo de conscientização.
O marco inicial dessas atuações data da reunião dos membros das Nações Unidas, realizada em 1972,
em Estocolmo. Nela, foi colocada a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano, que continha, dentre
seus princípios:
Todos os países, grandes e pequenos, devem ocupar‑se com espírito e
cooperação e em pé de igualdade das questões internacionais relativas à
proteção e melhoramento do meio ambiente. É indispensável cooperar para
controlar, evitar, reduzir e eliminar eficazmente os efeitos prejudiciais que
as atividades que se realizem em qualquer esfera possam ter para o meio
ambiente, mediante acordos multilaterais ou bilaterais ou por outros meios
apropriados, respeitados a soberania e os interesses de todos os estados [...].
Os recursos naturais da Terra, incluídos o ar, a água, o solo, a flora e a fauna
e, especialmente, parcelas representativas dos ecossistemas naturais, devem
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Unidade III
Revisão: Simone - Diagramação: Verônica - 23-02-2012
ser preservados em benefício das gerações atuais e futuras, mediante um
cuidadoso planejamento ou administração adequados [...].
Os recursos não renováveis da Terra devem ser utilizados de forma a evitar
o perigo de seu esgotamento futuro e a assegurar que toda a humanidade
participe dos benefícios de tal uso [...].
Os países deverão adotar todas as medidas possíveis para impedir a poluição
dos mares por substâncias que possam pôr em perigo a saúde do homem,
prejudicar os recursos vivos e a vida marinha, causar danos às possibilidades
recreativas ou interferir com outros usos legítimos do mar [...].
É indispensável um esforço para a educação em questões ambientais, dirigida
tanto às gerações jovens como aos adultos, e que preste a devida atenção ao setor
da população menos privilegiado, para fundamentar as bases de uma opinião
pública bem informada, e de uma conduta dos indivíduos, das empresas e das
coletividades inspirada no sentido de sua responsabilidade sobre a proteção e
melhoramento do meio ambiente em toda sua dimensão humana. É igualmente
essencial que os meios de comunicação de massa evitem contribuir para a
deterioração do meio ambiente humano e, ao contrário, difundam informação
de caráter educativo sobre a necessidade de protegê‑lo e melhorá‑lo, a fim de
que o homem possa desenvolver‑se em todos os aspectos [...].
Sem prejuízo dos critérios de consenso da comunidade internacional e das
normas que deverão ser definidas a nível nacional, em todos os casos será
indispensável considerar os sistemas de valores prevalecentes em cada
país e a aplicabilidade de normas que, embora válidas para os países mais
avançados, possam ser inadequadas e de alto custo social para países em
desenvolvimento (ONU, 1972).
A partir da década de 1970, portanto, houve uma mudança gradual no mundo das relações internacionais
no que tange às questões de meio ambiente. Ela foi expressiva principalmente a partir da publicação de
The limits of growth e A blueprint for survival39, que mostram as consequências do processo de exploração
e da industrialização/produção acelerada dos países e a degradação ambiental resultante do crescimento
populacional e da busca incessante por recursos naturais (CAMPOS e CORRÊA, 1998).
A dificuldade de conciliar e obter o consenso em uma política de desenvolvimento limpo torna
o debate sobre essa problemática cada vez mais constante. As nações desenvolvidas e as potências
econômicas continuam a emitir quantidades exorbitantes de gases nocivos à camada de ozônio e, ao
mesmo tempo, cobram das nações emergentes que reduzam seus níveis de emissão ainda que em longo
prazo, mesmo que essas nações ainda estejam em processo de industrialização e de boom econômico
(CAMPOS e CORRÊA, 1998).
39 Obras publicadas em 1972.
Respostas
oii
Resposta:
Mediante a vasta diversidade de temas que compõem a agenda das relações internacionais, a ecopolítica e as questões ambientais ganharam destaque nas últimas décadas.
É indispensável cooperar para controlar, evitar, reduzir e eliminar eficazmente os efeitos prejudiciais que as atividades que se realizem em qualquer esfera possam ter para o meio ambiente, mediante acordos multilaterais ou bilaterais ou por outros meios apropriados, respeitados a soberania e os interesses de todos os estados [...].
Os recursos naturais da Terra, incluídos o ar, a água, o solo, a flora e a fauna e, especialmente, parcelas representativas dos ecossistemas naturais, devem 90 Unidade III Revisão: Simone - Diagramação: Verônica - 23-02-2012 ser preservados em benefício das gerações atuais e futuras, mediante um cuidadoso planejamento ou administração adequados [...].Os recursos não renováveis da Terra devem ser utilizados de forma a evitar
o
Os países deverão adotar todas as medidas possíveis para impedir a poluição dos mares por substâncias que possam pôr em perigo a saúde do homem, prejudicar os recursos vivos e a vida marinha, causar danos às possibilidades recreativas ou interferir com outros usos legítimos do mar [...].
indispensável um esforço para a educação em questões ambientais, dirigida tanto às gerações jovens como aos adultos, e que preste a devida atenção ao setor da população menos privilegiado, para fundamentar as bases de uma opinião pública bem informada, e de uma conduta dos indivíduos, das empresas e das coletividades inspirada no sentido de sua responsabilidade sobre a proteção e melhoramento do meio ambiente em toda sua dimensão humana.
Sem prejuízo dos critérios de consenso da comunidade internacional e das normas que deverão ser definidas a nível nacional, em todos os casos será indispensável considerar os sistemas de valores prevalecentes em cada país e a aplicabilidade de normas que, embora válidas para os países mais avançados, possam ser inadequadas e de alto custo social para países em desenvolvimento (ONU, 1972).
As nações desenvolvidas e as potências econômicas continuam a emitir quantidades exorbitantes de gases nocivos à camada de ozônio e, ao mesmo tempo, cobram das nações emergentes que reduzam seus níveis de emissão ainda que em longo prazo, mesmo que essas nações ainda estejam em processo de industrialização e de boom econômico (CAMPOS e CORRÊA, 1998).