SEGUE NESTE SONETO A MÁXIMA DE BEM VIVER QUE É ENVOLVER-SE NA CONFUSÃO DOS NÉSCIOS PARA PASSAR MELHOR A VIDA SONETO
Carregado de mim ando no mundo,
E o grande peso embarga-me as passadas,
Que como ando por vias desusadas,
Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.
O remédio será seguir o imundo
Caminho, onde dos mais vejo as pisadas,
Que as bestas andam juntas mais ousadas,
Do que anda só o engenho mais profundo.
Não é fácil viver entre os insanos,
Erra, quem presumir que sabe tudo,
Se o atalho não soube dos seus danos.
O prudente varão há de ser mudo,
Que é melhor neste mundo, mar de enganos,
Ser louco c’os demais, que só, sisudo.
(MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos. São Paulo: Cultrix, 1989. p. 253)
Qual a função sintática do termo “de enganos” na última estrofe?
(A) Complemento nominal.
(B) Adjunto adnominal.
(C) Sujeito.
(D) Agente da passiva.
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Resposta:
A) Completamento nominal
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