• Matéria: Psicologia
  • Autor: elesandrosantos
  • Perguntado 6 anos atrás

Foucault, um importante filósofo do século XX, se contrapõe às elaborações de Durkheim no que diz respeito ao normal e ao patológico.


Assinale a alternativa que NÃO contempla as concepções foucaltinas:

A)
Para Focault, a doença seria a perturbação da adaptação do organismo ao meio, o que seria, no mínimo, duvidoso, pois, nesse caso, seria preciso estabelecer princípios que definissem que um determinado modo de adaptação é mais perfeito do que outro.

B)
Focault visualiza o patológico ou a doença não como uma essência contra a natureza da "normalidade", mas sendo a própria natureza dessa normalidade, num processo invertido, o qual se firma numa sociedade que não se reconhece como seu artífice.

C)
Para Foucault, a doença apresenta-se não como um "retrocesso", mas como um processo ao longo do qual se desfazem as estruturas evolutivas.

D)
Para Foucault, a doença não é um déficit que atinge radicalmente esta ou aquela faculdade; há, no absurdo do mórbido, uma lógica, que é preciso "desentranhar", pois ela é, em última instância, a própria lógica da evolução normal.

E)
Foucault vai enxergar a doença não apenas por seu viés negativo, mas pela positividade subjacente, na possibilidade gerada pelo patológico, na medida em que o normal e o patológico se complementam, e não são antagônicos.

Respostas

respondido por: pedromarquescarvalho
38

Resposta: Letra D

Explicação:Para Foucault, a doença não é um déficit que atinge radicalmente esta ou aquela faculdade; há, no absurdo do mórbido, uma lógica, que é preciso "desentranhar", pois ela é, em última instância, a própria lógica da evolução normal.

respondido por: ketllingirl
4

Resposta:

E)

Foucault vai enxergar a doença não apenas por seu viés negativo, mas pela positividade subjacente, na possibilidade gerada pelo patológico, na medida em que o normal e o patológico se complementam, e não são antagônicos.

Explicação: Contrapondo-se às ideias de Durkheim, Foucault vai enxergar a doença não apenas

por seu viés negativo, mas pela positividade subjacente, na possibilidade gerada

pelo patológico, na medida em que o normal e o patológico se complementam, e

não são antagônicos.

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