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Resposta:
Você com certeza já deve ter ouvido dizer que os vírus não são seres vivos, não é mesmo? Essa é uma ideia bem difundida nos livros didáticos, mas será que ela é realmente correta? O que os pesquisadores dizem a respeito do assunto?
A seguir falaremos a respeito da difícil classificação dos vírus e os argumentos que sustentam as duas vertentes: a de que os vírus são seres vivos e a de que os vírus são organismos sem vida.
→ Por que os vírus não são considerados seres vivos para alguns pesquisadores?
Alguns pesquisadores afirmam que os vírus são organismos que não devem ser considerados seres vivos. Para sustentar essa ideia, as principais afirmações feitas são:
Os vírus não possuem células (acelulares), a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. Essa característica contraria a Teoria Celular, que diz que todos os seres vivos são formados por células. Assim sendo, por não possuírem células, muitos afirmam que vírus não são seres vivos;
Os vírus não apresentam potencial bioquímico que possibilita a produção de energia metabólica. Assim sendo, os vírus não são capazes de respirar e alimentar-se, por exemplo;
Os vírus só são capazes de se reproduzir no interior de outra célula. Por essa razão, dizemos que eles são parasitas intracelulares obrigatórios.
→ Por que alguns pesquisadores afirmam que os vírus são seres vivos?
Os vírus realizam algumas atividades consideravelmente complexas. Eles são capazes, por exemplo, de “enganar” nosso sistema imunológico e causar doenças, atividade complexa para um ser sem vida, não é mesmo?
Muitos pesquisadores afirmam que os vírus devem ser, sim, considerados seres vivos. Para isso, eles utilizam algumas características desses seres para sustentar essa afirmação. Essas características são:
Presença de material genético: RNA e/ou DNA. A presença desse material indica que esses organismos são capazes de transmitir suas características aos seus descendentes;
Os vírus apresentam capacidade de evolução, ou seja, sofrem alterações ao longo do tempo, uma característica importante, uma vez que admitimos que os seres vivos mais bem adaptados sobrevivem no meio.
Diante dessas afirmações, fica fácil perceber que os vírus podem ser considerados seres vivos ou não, pois os argumentos das duas linhas são bastante convincentes. É por isso que, ao questionarmos se vírus são ou não seres vivos, devemos refletir sobre o que realmente é vida. Será que nossa definição de seres vivos como organismos portadores de células já não está ultrapassada? Será que a vida não é algo mais complexo do que imaginamos?
Explicação:
espero ter dado a melhor resposta.